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COLUNISTA RC24h / VANDERLEI BENTO - As Universidades Públicas precisam olhar para o país como um todo | RC24H | O Portal de Notícias da Região dos Lagos

COLUNISTA RC24h / VANDERLEI BENTO - As Universidades Públicas precisam olhar para o país como um todo

"Acredito que a universidade precisa ter um compromisso não tão somente com a formação do professor, mais com o dia a dia do educador na ponta que padece de ajuda"


Antes de adentrar propriamente no tema que escolhi dissertar na coluna, enfrentarei aqui aquilo que penso sobre o ensino superior público no Brasil, que no meu sentir precisa melhorar, deixando de lado os limites da academia e passando a prestar um serviço de relevância para a sociedade.

Principalmente agora em meio ao anuncio de “contingenciamento”, a universidade se esqueceu e precisa urgente repensar sua estratégia com a educação básica como exemplo, que tem sido justamente o motivo para o corte de verbas nas instituições de ensino.

Acredito que a universidade precisa ter um compromisso não tão somente com a formação do professor, mais com o dia a dia do educador na ponta que padece de ajuda.

Nos últimos dias acompanhamos atentamente a decisão do Governo Federal, que efetuará um corte de 30% de modo linear no orçamento de todas as universidades federais. O anuncio foi feito por Arnaldo Barbosa de Lima Junior, secretário de Educação Superior do MEC. De acordo com Barbosa, trata-se de um "bloqueio preventivo" e "só sobre o segundo semestre". 

Na mesma fala, o secretário afirmou também que o Ministério está "estudando alguns parâmetros" para definir quais universidades seriam "premiadas" com uma "redução menor do que as outras" ao longo de 2019, "mas com ênfase no segundo semestre". Um dos primeiros parâmetros seria o "desempenho acadêmico e seu impacto no mercado de trabalho", seguido da governança das universidades.

Na tese governamental, como também dito, o corte se dá em razão da “balbúrdia” no campus acadêmico. Nessa linha,oatual governo também defende o investimento prioritário em educação infantil.

Críticas à parte, reconhecemos a importância da educação e de todo esforço da sua defesa, ainda mais num país onde somos aproximadamente 11,5 milhões são analfabetos – com base na última Pesquisa do PNAD / IBGE.

Importante ainda frisar, que apenas 14% dos brasileiros tem ensino superior, ficando atrás de países como Colômbia (22%) e Costa Rica (23%), conforme concluiu recente estudo da Organização para Cooperação e Desenvolvimento Econômico – OCDE.

Outro dado importante publicado pela OCDE é que no Brasil o gasto por aluno (do ensino fundamental ao superior) foi menor que US$ 5mil. O valor é semelhante aos país comoEstados Unidos, México e Turquia, e distante do aplicado por outros usados como modelo: Estados Unidos,Luxemburgo e Noruega - onde os gastos foram mais de US$ 15 mil.

Traçando esse paralelo, se a crise já é grande com os recursos atuais, imagine com 30% a menos. As universidades públicas brasileiras produzem pesquisa e conhecimento, garantem a pluralidade de ideias e precisam de investimentos e não de cortes.

Não poderia me furtar em falar sobre o tema tão caro ao povo brasileiro, que repito não concordo com o sacrifício da pasta da educação, ainda mais quando se trata de um corte LINEAR de todas as universidades, sem um debate prévio com a comunidade acadêmica das suas reais necessidades, que diga-se não se resume em retração, mas sim em aumento de investimento.

Não poderia deixar de falar ainda na necessidade de popularização da educação pública superior no Brasil, posto que assistimos que o ingresso nas respetivas universidades se dá apenas por aqueles que conseguem trilhar uma trincheira da educação de qualidade, que deixou a muito tempo de ser um requisito das escolas públicas.

Nesse sentido, devemos lutar pela valorização dos professores da rede pública, pelo aumento de vagas, pela viabilização de um modelo de educação em tempo integral, com incremento na alimentação de qualidade acompanhada de nutricionistas.

Somente através da valorização da nossa educação construiremos um Estado melhor e mais igualitário para todos.

Em momentos como os de hoje, como não citar o saudoso Darcy Ribeiro:

”Fracassei em tudo o que tentei na vida.Tentei alfabetizar as crianças brasileiras, não consegui.Tentei salvar os índios, não consegui. Tentei fazer uma universidade séria e fracassei. Tentei fazer o Brasil desenvolver-se autonomamente e fracassei. Mas os fracassos são minhas vitórias. Eu detestaria estar no lugar de quem me venceu".

Meu nome é Vanderlei Bento, sou vereador no município de Cabo Frio e acredito no poder da transformação da educação pública e de qualidade.

 

 

*Vanderlei Bento é vereador de Cabo Frio pelo PMB - Partido da Mulher Brasileira.

 

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