MPRJ e Polícia Civil realizam busca e apreensão em endereços de prefeita e secretários de Iguaba Grande denunciados por organização criminosa, corrupção e fraude em licitação

A denúncia afirma que a prefeita e os demais denunciados aceitaram montar um esquema de pagamento de propina, arrecadando vantagens ilícitas por meio de pagamentos, para que uma empresa do ramo de iluminação pública vencesse processo licitatório


Nesta terça-feira (19), nove mandados de busca e apreensão foram cumpridos em endereços da prefeita de Iguaba Grande, Ana Grasiella Moreira Figueiredo Magalhães, e outros cinco denunciados por crime de corrupção e fraude em licitação, pelo Ministério Público do Estado do Rio de Janeiro (MPRJ), a Coordenadoria de Segurança e Inteligência (CSI/MPRJ), e a Polícia Civil. A ação é mais um desdobramento da Operação Apagão.

Além da ex-prefeita, foram denunciados o ex-secretário de governo Mauro Siqueira Gomes; o ex-secretário de obras Luis Jeronymo de Mesquita; a presidente da comissão de licitação, Valéria Santana Herdy; e outras duas pessoas envolvidas nas fraudes (denunciados). O total de nove endereços se justifica em razão de alguns dos denunciados, como a prefeita, terem mais de um endereço para busca. Ana Grasiella, agora afastada do cargo por decisão do Tribunal de Justiça, era mantida no cargo em função de liminar obtida junto ao STF.

Na denúncia, apresentada em 19 de fevereiro, o MPRJ sustenta que a prefeita e os demais denunciados aceitaram montar um esquema de pagamento de propina, arrecadando vantagens ilícitas por meio de pagamentos, para que uma empresa do ramo de iluminação pública vencesse processo licitatório.

Detalhes da denúncia seguem, até o presente momento, sob sigilo decretado pelo TJRJ.

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