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Alerj propõe regra para manter mandatos dos seis deputados presos | RC24H | O Portal de Notícias da Região dos Lagos

Alerj propõe regra para manter mandatos dos seis deputados presos

Apesar de prever que acusados de corrupção fiquem sem salário enquanto estiverem sendo processados, proposta que será votada hoje muda regimento interno e impede a perda de cargo após 60 dias de falta


 A novela envolvendo os seis políticos que, depois de eleitos deputados estaduais, foram presos preventivamente por corrupção, ganha hoje um novo capítulo. A Assembleia Legislativa do Rio votará, em primeira discussão, uma mudança no regimento interno que permitirá aos detidos tomar posse até o final da legislatura, que se encerra em fevereiro de 2023, caso eles sejam inocentados ou liberados pela Justiça. Se a mudança no regimento não prosperar, os presos que não forem soltos até o dia 2 de abril perdem automaticamente seus mandatos por falta. O texto também prevê que deputados presos no exercício do mandato sejam afastados e percam o direito a salário e estrutura de gabinete.

No último dia 5, o desembargador Abel Gomes, responsável pela Lava-Jato no Tribunal Regional Federal da 2ª Região, referendou a decisão do juiz Gustavo Arruda Macedo, que determinou que cabe à Alerj decidir se empossa ou não os presos. André Corrêa (DEM), Chiquinho da Mangueira (PSC), Luiz Martins (PDT), Marcos Abrahão (Avante) e Marcus Vinicius Neskau (PTB) foram detidos em novembro na Operação Furna da Onça, um desdobramento da Lava-Jato, acusados de integrarem organização criminosa que teria participado de esquema de propina durante os governos de Sérgio Cabral e Luiz Fernando Pezão. Já Anderson Alexandre (Solidariedade), preso também em novembro, é suspeito de receber uma doação de R$ 150 mil para a campanha de reeleição à prefeitura de Silva Jardim em 2016, em troca de favorecimento em contratos com o município.

Logo após a determinação da Justiça de passar para a Assembleia Legislativa a responsabilidade de empossar ou não os detidos, o presidente da Casa, André Ceciliano (PT), afirmou que era favorável à posse, desde que os presos não tivessem direito a salário e estrutura de gabinete com cargos comissionados. Na ocasião, o petista afirmou que analisaria a medida juntamente com os outros 12 deputados que compõem a Mesa Diretora. Eles chegaram a se reunir, mas não tomaram qualquer decisão.

 

Projeto é de 6 deputados

Diante desse quadro, surgiu um projeto de resolução de autoria de cinco deputados do PSOL e de um do PSDB, que começa a ser votado hoje. Uma das signatárias, a psolista Renata Souza argumenta que cassar os mandatos dos presos antes de uma sentença da Justiça ou do Conselho de Ética da Alerj seria uma “afronta”.

— O texto que apresentamos altera o regimento interno e permite aos suplentes tomarem posse imediatamente, uma vez que a pessoa eleita está impedida pela Justiça. Mas também autoriza essa pessoa, caso fique desimpedida, a assumir o mandato que lhe é de direito.

Já Flávio Serafini (PSOL), outro autor do projeto, reconhece que o assunto é polêmico.

— É um debate complexo que tem como pano de fundo o fato de haver parlamentares com denúncia de corrupção presos preventivamente, mas, por outro lado, que ainda não foram julgados pelo Judiciário e nem tiveram seus casos analisados pelo Conselho de Ética da Assembleia Legislativa.

Os outros deputados que assinam a proposta de mudança do regimento interno da Casa são Dani Monteiro (PSOL), Eliomar Coelho (PSOL), Luiz Paulo (PSDB) e Mônica Francisco (PSOL).

 

Projeto não é unanimidade

Apesar de encontrar respaldo de parlamentares de alguns partidos de esquerda e de direita, o projeto de resolução enfrenta resistências de deputados do PSL, como Felippe Poubel.

— Sou contra qualquer presidiário assumir mandato. Isso é uma vergonha para a classe política e para a Alerj. Se o povo soubesse dessas acusações antes da eleição, não teria votado neles. São deputados que enganaram o povo — disse Poubel. — Apresentei uma emenda a esse projeto dizendo que, se o eleito não assumir o mandato no prazo de 60 dias, o suplente assume de forma definitiva.

Alexandre Knoploch (PSL) tem a mesma posição.

— Não sou a favor de que um suplente guarde a cadeira de um deputado que está preso.

Da mesma forma pensa Dr. Serginho (PSL).

— Não conheço o processo e nem estou prejulgando nenhum desses deputados, mas acho que não cabe, neste momento, alterar o regimento por causa de um caso concreto.

Já André Ceciliano, que é favorável ao projeto de resolução, argumentou:

— Temos que resguardar o direito desses deputados que foram eleitos pela população. Temos que dar a eles o direito à ampla defesa. Se forem absolvidos, terão garantido o direito que receberam democraticamente por meio das nas urnas.

 

*Fonte: O Globo.

Categorias: Política

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