Superintendência de Proteção aos Animais é acusada de omitir socorro à cadela vítima de maus-tratos em Cabo Frio

Animal foi agredido à pauladas e ferido na pata; sem cuidados, caso agravou e ossos acabaram ficando expostos


Uma cadelinha vira-lata teve socorro negado pela Superintendência de Proteção aos Animais de Cabo Frio, há cerca de 15 dias, após ser vítima de maus-tratos. Diana agora está com os ossos da pata dianteira direita expostos e com sérios problemas de saúde.

Segundo a dona da cadela, Ana Maria, o animal foi agredido à pauladas, o que resultou em uma ferida na pata. "Três dias após a agressão, a tutora procurou o Canil Municipal, que negou o socorro", afirma a protetora de animais Carol Midori. "Eles disseram que não podiam ajudar e mandaram ela de volta pra casa, alegando não terem condições", completa a protetora. Com a falta de cuidados específicos, houve a proliferação de larvas e parasitas, resultando no aumento da ferida e exposição dos ossos.

Ana Maria procurou a protetora nesta quinta-feira (14). Midori socorreu a cadela, encaminhou o animal para uma clínica veterinária particular em Unamar, no segundo distrito, e autorizou colocar todas as despesas no nome dela.

Nesta sexta-feira (15), Diana foi identificada com infecção, anemia e filária. A cadelinha precisará passar por uma cirurgia após a realização de novos exames e um tratamento pré-cirúrgico.

"Em mais de dez anos de proteção animal, acho que nunca vi um caso tão grave como esse", lamenta Carol, que pede ajuda para cobrir os custos veterinários: "Precisamos de ajuda para arcar tanto com a internação, com os exames e a cirurgia. Sozinha não consigo, pois já estou com muitas despesas de outros animais".

As doações para a ajuda com as despesas do tratamento da cadelinha podem ser feitas no Bazar Animal, que fica localizado na Travessa José Antonio Sampaio, 27, no Centro de Cabo Frio, ou diretamente com a Carol Midori, pelo número (22) 99903-1188.

Através de nota, a Superintendência de Defesa Animal informou que "o único caso parecido com a demanda solicitada foi o de uma senhora que mostrou um vídeo de cão com uma fratura exposta aos veterinários do Canil Municipal por telefone. Ela não levou o animal ao Canil, portanto o atendimento não foi negado. A mesma foi orientada que esse tipo de procedimento não é realizado no local, por ser apenas um consultório, não tendo centro cirúrgico".

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