Elisângela Gonçalves Pereira, moradora de Cabo Frio que morreu no último domingo (20) após ficar internada no Hospital Central de Emergência (HCE) com diversas lesões, foi vítima de um atropelamento, e não de agressões, conforme havia sido cogitado no início da investigação.
De acordo com o delegado titular da 126ª DP, Sérgio Caldas, o Núcleo de Homicídios da Delegacia segue acompanhando o caso e não descarta nenhuma hipótese, nem mesmo de que o atropelamento, ocorrido próximo ao Parque Municipal Fonte do Itajuru, possa ter sido proposital.
“As câmeras de segurança que analisamos mostram que ela de fato foi atropelada, mas não visualizam o momento do impacto. Apesar de ter ficado internada alguns dias, ela ficou todo o tempo inconsciente. As imagens mostram dezenas de pessoas bebendo em frente ao local do atropelamento no momento da colisão, mas ainda não conseguimos identifica-las. Estamos em busca dessas testemunhas, que terão sigilo garantido, para que elas nos ajudem a solucionar as circunstâncias que resultaram na morte da Elisângela” – declarou o delegado de Cabo Frio.
Nas redes sociais, amigos e conhecidos da vítima se solidarizaram ao tomarem conhecimento da perda e cobraram a elucidação do caso, já que muitos acreditavam que ela teria sido espancada por um suposto namorado, versão que foi levada em conta pela polícia e momentaneamente descartada após a análise das câmeras e o depoimento da mãe da vítima.