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SÃO PEDRO DA ALDEIA: Moradores do Vinhateiro continuam 'sofrendo' com falta de educação de alguns religiosos | RC24H | O Portal de Notícias da Região dos Lagos

SÃO PEDRO DA ALDEIA: Moradores do Vinhateiro continuam 'sofrendo' com falta de educação de alguns religiosos

Fiéis se reúnem no Monte Celeste, dentro do loteamento Porto do Sol, durante a noite e tiram sono de quem mora na localidade


Um grupo de religiosos que utiliza parte do Monte Celeste para realizar cultos e entoar cantorias durante a noite ou até mesmo de madrugada, têm tirado o sono de quem mora perto do monte, que fica no loteamento Porto do Sol, bairro do Vinhateiro, em São Pedro da Aldeia. Segundo estes moradores, as reuniões são frequentes e incomodam pelo barulho e outros transtornos, como sujeira e bloqueio na rua por conta dos carros dos fiéis.


E a reclamação não é de hoje. Em maio deste ano, o Portal RC24h deu matéria sobre o assunto. Mas, de acordo com os moradores, nenhuma providência foi tomada. Pelo contrário. O grupo desses religiosos - membros de várias igrejas evangélicas, não de uma só - está aumentando a cada dia e muitos vão de carro até o local para orar e praticamente fecham a rua de acesso às residências naquela localidade.


Os moradores já recorreram até ao Ministério Público, mas como a Prefeitura ainda não se manifestou junto a este órgão, nada ainda pode ser feito. Por conta da falta de resposta das autoridades - já que os religiosos disseram, segundo os moradores, que vão continuar a frequentar o local - várias pessoas estão reclamando ou pedindo ajuda via rede social.


"A questão não é religiosa, é educacional", reclama moradora


Uma das mais presentes à discussão é a moradora Gisely Mendes, cujo pai, idoso, já chegou a discutir na rua com fieis que frequentam o local, porque não conseguia dormir em função do barulho. Para ela, a questão não é religiosa e sim, educacional. Ela fez um verdadeiro desabafo no Facebook, no domingo (18), quando mais uma "reunião" aos pés do Monte tirou o sossego domingueiro da família.


"Moro em frente ao monte celeste, no bairro Vinhateiro. Somos privados dos nossos direitos de moradores, pois muitos (nem todos) dos frequentadores do monte não sabem respeitar o espaço do outro. Gritam aos pés no monte, de madrugada, fecham a rua e as garagens com os seus carros, usam nossos quintais como banheiro... Hoje (ontem, dia 18), em pleno almoço de domingo com minha família, fui obrigada a ver, pela janela da cozinha, três fiéis urinando no quintal ao lado. O triste é que minha rua tem esgoto a céu aberto há mais de um ano e esse monte virou ponto de vereadores em busca de votos... mas a rua continua na m... literalmente. O monte é propriedade particular, portanto, o que fazem é invasão. Desmataram o topo do morro para a prática, infringindo a legislação ambiental. Infringem as leis de trânsito e do silêncio. O Ministério Público já exigiu providências da prefeitura, mas se eu for contar aqui as desculpas que a prefeitura nos dá, ficarei a tarde inteira (...) Meu pai está depressivo... Briga quase toda madrugada na rua com os frequentadores... Hoje (ontem, dia 18) saiu da mesa para brigar com os caras que estavam urinando no terreno do lado. Aqui em casa estamos vivendo um inferno. Faço pela saúde do meu pai. Mas não tenho estrutura psicológica pra isso não", desabafou a moradora. 


Segundo Gisely, até trabalho informativo ela fez, por conta própria, para tentar resolver a situação, conscientizar e até mesmo sensibilizar os fiéis. "Entreguei folhetinhos explicando o problema e pedindo a colaboração dos frequentadores. Sofri deboches. Quem me julga deveria se dar conta dos reais problemas que nós, moradores, enfrentamos. Por infelicidade ou ironia do destino, as pessoas que praticam essas atrocidades são evangélicas. Mas esse título não as dão imunidade. Elas não são melhores do que ninguém por isso. Deveriam ser o exemplo. Sou cristã, pecadora, mas não desrespeito um irmão", completou.


Outros moradores também reclamaram, e muito, via rede social. Veja alguns exemplos nas imagens a seguir.

 

 

 


Alguns evangélicos concordam que há desrespeito; outro sugere fechamento de trilha


"Eu sou evangélico e às vezes vou ao Monte Celeste, oro, falo com Deus e vou embora. A maioria faz o mesmo, mas existem alguns fiéis que nem sobem (o monte) e vão para ficar de conversa mesmo. Por favor, povo de deus, vamos nos conscientizar, os moradores precisam descansar para saírem cedo para o trabalho!", disse um dos frequentadores do Monte Celeste.


Outro evangélico, não frequentador do Monte, Viel Silva, concorda. "Sou evangélico e nao concordo com a falta de educação desse povo. Deus quer nossa oração, solidariedade e amor ao próximo e jamais concordaria com a falta de educação", afirmou o professor Luiz Barreto.


Um terceiro cabo-friense, também evangélico, sugeriu que a Prefeitura poderia fechar a trilha de acesso ao Monte. "A prefeitura ou alguém particular poderia fechar a entrada da trilha que sobe o morro, com um muro ou algo assim".


Prefeitura fala de obra de esgotamento no local 


Da mesma forma como aconteceu em maio deste ano, o Portal RC24h mais uma vez entrou em contato com a prefeitura de São Pedro da Aldeia para saber se alguma medida será tomada com relação à reclamação dos moradores do loteamento. Por meio da assessoria de Comunicação, foi informado apenas que haverá obras de esgotamento no local, mas nada foi dito, até o momento, se providências serão tomadas com relação aos encontros dos fiéis naquela localidade. Segue a nota:


"As obras de esgotamento para a Rua D, no loteamento Porto do Sol, estão no cronograma da equipe de saneamento para serem feitas o mais breve possível. Uma equipe já esteve no local realizando os levantamentos técnicos. O estudo de engenharia, contemplando a instalação de tubos de esgoto, está sendo finalizado pelos profissionais da secretaria de Urbanismo, Ambiente, Lagoa, Pesca e Saneamento". 

Categorias: São Pedro da Aldeia

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