Comerciantes reclamam de reordenamento na Rua Rodrigues Póvoas, na Gamboa, em Cabo Frio

Proibição de estacionamento em um dos lados da via estaria prejudicando vendas, apesar de desafogar o trânsito


A Rua Rodrigues Póvoa, no bairro da Gamboa, em Cabo Frio recebe um fluxo constante de veículos, entre as pessoas que estão indo para bairros como Ogiva e Peró, além dos que escolhem o caminho para ir para a cidade de Búzios.  Em metade de sua extensão, a Rua é de mão dupla, recebendo, assim, ao mesmo tempo, o trânsito contrário.

 

Em recente ação de Ordenamento, a prefeitura de Cabo Frio afixou placas proibindo o estacionamento no sentido Búzios.  A medida, embora tenha a intenção de dar maior fluidez ao trânsito, vem tirando a paciência dos comerciantes instalados do lado direito da via, onde o estacionamento é proibido: “essa cidade já era uma bagunça.  Agora piorou.  Sem consultar ninguém, a prefeitura veio aqui e determinou que do lado de lá pode estacionar e, deste lado, é multa.  Agora ninguém para mais aqui pra comprar.  Até para, mas quando vê a placa, vai embora”, desabafou Camerino da Klin, comerciante antigo da rua.

 

Já para Celso Carvalho, também comerciante, que tem uma loja do ado esquerdo, onde o estacionamento é permitido o problema é a falta de fiscalização.  Segundo ele, a medida até ajuda no fluxo dos carros, mas, com os veículos estacionados, quando passam os ônibus, grandes estacionamentos se formam: “tinha que ser alternado.  Até um ponto, estacionamento de um lado.  A partir de outro ponto, estacionamento do outro lado.  Os engarrafamentos aqui são constantes, principalmente após as 18h, quando aumenta o trânsito”, explica.

 

Problema principal

Entramos em contato com o secretário municipal de Ordem Pública, Renato Vianna, que nos explicou que a ação teve como objetivo resolver o problema principal da Rua, que eram as reclamações constantes dos moradores quanto aos engarrafamentos: “é sempre assim.  Tentamos resolver um problema, mas não agradamos a todos.  Vamos iniciar estudos para ver o que pode ser feito em relação a esses comerciantes.  Um problema de cada vez”, enfatizou o secretário.

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