Airton desfalcará o alvinegro em três partidas na reta final do Brasileirão

Volante foi enquadrado por agressão por conta de um pisão na cabeça de Alexandre Pato


O Pleno do Superior Tribunal de Justiça Desportiva (STJD) julgou na manhã de quinta-feira (13) o volante Airton, do Botafogo, por conta de um pisão na cabeça de Alexandre Pato, no jogo contra o São Paulo, dia 11 de setembro. O jogador alvinegro foi enquadrado por agressão e pegará a pena mínima de quatro jogos. Como cumpriu suspensão automática, Airton desfalcará o Botafogo em três partidas no Brasileirão: Fluminense, Figueirense e Chapecoense, respectivamente.

A defesa do volante tentou manter o que foi decidido pela comissão em primeira instância, na qual Airton foi enquadrado apenas como ato hostil (que teria uma pena mais branda). Entretanto, a acusação afirmou que foi clara a tentativa de agressão do jogador ao atacante do São Paulo.

A maré está virando? Botafogo tem boas notícias no treino de quarta-feira

Volantes Marcelo Mattos e Fabiano treinaram com bola no campo principal do Engenhão

Os volantes Marcelo Mattos e Fabiano treinaram normalmente com bola na tarde desta quarta-feira. A atividade foi novamente realizada no campo principal do Engenhão. Como a dupla treinou normalmente com bola, há expectativa de que eles sejam relacionados em breve.

O camisa 5 se recupera de uma cirurgia no quadril, realizada em maio. Com complicações na cicatrização da intervenção cirúrgica, ele ficou um longo tempo afastado dos trabalhos no gramado. Já o volante revelado pela base alvinegra está recuperado de uma lesão na coxa direita.

O zagueiro André Bahia, que se recupera de uma lesão na coxa esquerda, fez novamente um trabalho específico no campo e volta a treinar normalmente com o restante do elenco nesta quinta. A tendência é de que ele esteja em condições de enfrentar o Fluminense, no sábado.

O meia-atacante Murilo sofreu uma fratura no punho direito na partida contra o Atlético-PR, mas não está impedido de jogar e também deve enfrentar o Tricolor. Dentro do gramado, o atacante Maikon treinou bem e fez dois belos gols. O volante Lucas Zen também se destacou com um belo gol.

Maurício responde a críticas e lembra quitação de dívidas de outras gestões

Atual mandatário agradece ajuda, mas recorda declarações públicas de ex-presidente a jogadores do Botafogo

Duramente criticado pelo ex-presidente Carlos Augusto Montenegro, Maurício Assumpção rebateu declarações que fugiram do tom de embate. No cargo até o dia 25, quando o Botafogo terá eleições, o mandatário preferiu listar alguns feitos, principalmente no que se refere à quitação de dívidas de gestões passadas.

- Da mesma forma que ajudou muito esta administração atual, o Montenegro sabe que a atual diretoria pagou muitas contas de gestões passadas. Como no caso específico de uma ação no Banco Central, no valor de R$ 9 milhões, que conseguimos reduzir para R$ 7 milhões e acertar o parcelamento. Somente nesta diretoria pagamos mais de R$ 120 milhões de dívidas de gestões anteriores, incluindo acordos, Timemania, dívidas fiscais cíveis e trabalhistas - explicou.

Maurício Assumpção também respondeu as críticas de Montenegro, que lembrou as demissões de Bolívar, Julio Cesar, Emerson Sheik e Edilson, apontando que, com isso, o atual presidente assumiu o risco do rebaixamento por, em sua opinião, tornar o grupo mais fraco tecnicamente. Montenegro também deixou claro que não pretende buscar ajuda para que o clube pague até esta sexta-feira a dívida de R$ 800 mil referentes à transferência de Elkeson, em 2012, que pode resultar na perda de seis pontos do Botafogo no Campeonato Brasileiro.

Exame aponta lesão, e Jobson deve jogar no sacrifício contra o Fluminense

Clube se mobiliza para tratar estiramento na coxa esquerda do atacante, que ainda é dúvida para clássico de sábado

No momento em que Vagner Mancini tem poucas opções para escalar a equipe numa partida que tem ares de decisão, o Botafogo recebeu mais uma notícia ruim. Um exame apontou estiramento na parte posterior da coxa esquerda de Jobson. O atacante, portanto, é dúvida para o clássico contra o Fluminense, neste sábado, no Maracanã, mas desde já existe uma mobilização de médicos, fisiologistas e fisioterapeutas do clube para que o jogador possa entrar em campo.

O departamento médico do Botafogo confirmou ao GloboEsporte.com a lesão de Jobson, mas prefere não detalhar o gravidade do estiramento. No entanto, comenta-se que seria uma lesão grau 2, o que em condições normais faria com que dificilmente o atacante pudesse atuar neste sábado. Mas a necessidade de contar com o jogador e a importância do clássico na missão de fugir do rebaixamento fazem com que o camisa 10 possa atuar no sacrifício.

Já sem Wallyson, Rogério e Rodrigo Souto, todo vetados pelo departamento médico, o Botafogo aguarda a recuperação de André Bahia, Carlos Alberto, Murilo e Gabriel. Eles não treinaram com bola esta semana e terão no máximo dois dias de preparação no campo até o jogo contra o Fluminense.

Destaque em treino, reforço ainda não estreou por precisar de liberação da CBF

Nesta quarta-feira, outros seis jogadores não treinaram: Rodrigo Souto, que, com estiramento na coxa direita, está fora do clássico; André Bahia, Júnior César, Gabriel, Carlos Alberto e Jóbson, todos com dores musculares. Com poucos jogadores, Mancini não pôde realizar um treino tático ou coletivo e improvisou um recreativo. O destaque dos jogos foi Maicon, que marcou dois gols. Emprestado pelo São Bernardo, o atacante de 21 anos foi um dos destaques do São José na Copa Paulista, mas sua inscrição no Brasileiro depende de uma carta de liberação da CBF por ele ter estado vinculado a outros dois times na atual temporada.

Fonte: O Globo Online

Botafogo terá de pagar por Elkeson, mas tem a receber por outros jogadores

Glorioso tem de levantar R$ 800 mil até sexta-feira para não correr risco de perder pontos no Brasileiro. No entanto, clube tem dinheiro a receber por dois atletas

O Botafogo tem até sexta-feira para levantar R$ 800 mil e pagar uma dívida referente à negociação do meia-atacante Elkeson ao Guangzhou Evergrande (CHN). Caso não consiga quitar este débito, o Glorioso corre o risco de perder seis pontos no Campeonato Brasileiro por causa de uma eventual punição da Fifa. Curiosamente, em situações semelhantes, é o Alvinegro quem também tem a receber boas quantias em dinheiro por negociações de dois atletas: Arévalo Rios e o Fellype Gabriel.

Em 2011, o clube carioca negociou o volante uruguaio com o Tijuana (MEX). Posteriormente, os mexicanos venderam o jogador ao Palermo (ITA) por três milhões de euros – aproximadamente R$ 9,5 milhões, atualmente. E, pelo acordo estabelecido, o clube de General Severiano teria direito a receber 25% desse valor – cerca de R$ 2,4 milhões. O Botafogo busca a solução do caso na Fifa.

O dinheiro da negociação de Fellype Gabriel com o Al Sharjah (EAU) também ainda não caiu na conta alvinegra. O clube aguarda para levar o caso à Fifa. O clube árabe deve cerca de R$ 820 mil pelo jogador. 

Os valores das negociações citadas foram divulgados pelo site “Globoesporte.com”.

Gabriel diz que está faltando tranquilidade ao Botafogo

Volante comenta que time está entrando um pouco afoito nas partidas neste Brasileirão

O volante Gabriel acredita que o Botafogo precisa ter mais tranquilidade nesta reta final do Campeonato Brasileiro. De acordo com o camisa 15, a equipe tem entrado um pouco afoita nos jogos, o que, segundo ele, tem atrapalhado o rendimento dos jogadores.

- Acho que está faltando um pouco de tranquilidade ao Botafogo. Estamos entrando um pouco afoitos e isso atrapalha um pouco. O time tem que ser um pouco mais tranquilo, mas sem confundir tranquilidade com lentidão. Temos que ser velozes, agressivos e criar mais oportunidades para fazer o gol - disse o volante.

Na semana passada, o goleiro Jefferson foi outro a dizer que estava faltando tranquilidade ao Botafogo.

Botafogo retoma concentração obrigatória antes de jogo contra o Flu

Após reunião entre jogadores e comissão técnica, grupo decide pernoitar em CT de General Severiano na véspera de clássico deste sábado

Em busca de um resultado diferente, o Botafogo vai adotar um planejamento diferente. Em reunião realizada antes do treino da última terça-feira, no Engenhão, jogadores e integrantes da comissão técnica decidiram voltar a adotar o regime de concentração obrigatório para o clássico contra o Fluminense. Portanto, o grupo vai se reunir no CT de General Severiano na noite desta sexta, véspera da partida válida pela 34ª rodada do Campeonato Brasileiro.

No ano passado, quando ainda era comandado por Oswaldo de Oliveira, o Botafogo passou a adotar a concentração facultativa antes das partidas realizadas no Rio de Janeiro. Somente dormem em General Severiano os jogadores que assim desejarem. A apresentação de todos os atletas ocorre no dia do jogo, normalmente no horário de almoço.

Mas na reunião da última terça-feira, foi colocado em pauta pela comissão técnica a possibilidade de todos se concentrarem na véspera do clássico, e a sugestão foi aceita pelos jogadores de maneira unânime. A ideia é que haja maior controle da alimentação e do descanso antes de uma partida que tem ares de decisão para o Botafogo.

Diante de 'freguês', Botafogo vê clássico de sábado como uma luz no fim do túnel

Alvinegro não perde há seis partidas para o Fluminense, com direito a título conquistado sobre o rival neste período

O ditado popular diz que "clássico é clássico". Mas, a esta altura do campeonato, encontrar um rival histórico é tudo que o Botafogo quer. Ainda mais sendo o Fluminense, que não vence o Glorioso há seis partidas. Em busca de de quatro vitórias em cinco jogos para fugir do rebaixamento à Série B, este confronto é uma luz no fim do túnel do combalido Alvinegro.

A disparidade entre as equipes é óbvia. Basta dar uma olhada na tabela do Campeonato Brasileiro. Enquanto o Tricolor ocupa a sétima colocação e briga por uma vaga na Libertadores do ano que vem, a realidade do Botafogo é a 18ª posição, dentro da zona de rebaixamento.

O volante Gabriel, que esteve presente em quatro dos últimos seis Clássicos Vovô, falou da subida de produção do time em jogos deste porte e pediu "mil clássicos no ano".

– A equipe vai bem em clássicos. Ganhamos do Flamengo... Poderíamos ter mil clássicos no ano. Mas cada jogo é um jogo. Todos aqui do grupo são vitoriosos, mas temos que colocar isso em prática. Não temos mais tempo para tropeçar – disse o camisa 15 que, do alto dos 22 anos, é o quarto jogador com mais partidas pelo Glorioso do atual elenco (118).

STJD aceita argumento de defesa e retira caso Jobson de sua pauta

Advogados de atacante e Botafogo alegaram que Fifa ainda não se manifestou oficialmente sobre punição de Federação Saudita de Futebol

O Superior Tribunal de Justiça Desportiva decidiu retirar da pauta desta quinta-feira o caso Jobson. A situação do atacante do Botafogo seria analisada pelo Pleno, que, entretanto, atendeu o pedido da defesa do jogador e do clube. Ambas alegaram que ainda não há uma posição definitiva da Fifa sobre a questão.
Jobson vem atuando pelo Alvinegro após sofrer uma punição da Federação Saudita de Futebol, sob acusação de ter se recusado a fazer exame antidoping quando atuava pelo Al Ittihad, no primeiro semestre.

O atacante retornou ao Botafogo em setembro, e o clube decidiu escalar o jogador somente depois de obter um parecer do STJD. O tribunal, por sua vez, não se opôs à presença do atacante em campo por entender que a Fifa não reconhecia internacionalmente a punição dos sauditas.

Jobson chegou a constar na relação de jogadores que enfrentariam o Goiás, no Maracanã, pela 24ª rodada do Campeonato Brasileiro. No entanto, minutos antes da partida o Botafogo recebeu uma recomendação da CBF, que foi notificada pela Autoridade Brasileira de Controle de Dopagem – órgão do Ministério do Esporte – para que o atacante não atuasse por conta da punição na Arábia Saudita.

Bruno Correa fala da readaptação difícil ao futebol brasileiro

Atacante fez cirurgias de apendicite e hérnia, além de tratar uma tendinite crônica e um estiramento na panturrilha direita
Para o atacante Bruno Correa, a baixa carga de treinos que tinha no futebol asiático contribuiu para as lesões que teve desde a chegada ao Botafogo. Bruno afirmou que a preparação física aqui é mais forte.

– Creio que as lesões foram por causa disso. Pelo calor, treinávamos só às 22h e por meia hora lá no Oriente Médio. Quando cheguei, achei que fosse demorar a me adaptar. O trabalho físico é mais intenso e os treinos com bola são mais longos – afirmou.
Quando chegou, Bruno fez duas partidas e logo sofreu um estiramento na panturrilha direita. Durante o tratamento, tratou uma tendinite crônica e passou por cirurgias de apêndice e hérnia. Depois de superar todos esses problemas, ele garantiu que está bem preparado.

- O trabalho está sendo bem feito. O Emílio (Faro) e o Moraci (Sant'anna) - preparadores físicos - falam muito comigo. Pela lesão que tive, eles me colocam para treinar à parte, com outros jogadores, para trabalhar a parte física e técnica.

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