A escolha do “menos pior” em defesa do que conquistamos de melhor

Analisemos as propostas de ambos os candidatos, o passado político de cada um e as convicções com todo olhar crítico


As eleições de 2014 entrarão para a história do nosso Brasil. Infelizmente não será pelo lado bom. No primeiro “Round Coletivo” fomos derrotados por W.O e o conservadorismo prevaleceu e impregnou mais ainda o congresso nacional, que historicamente, desde 1964, nunca esteve tão dominado pelo conservadorismo e fundamentalismo.

O segundo “Round Coletivo” está sendo convocado, de um lado temos os sujos e do outro os mal lavados , a disputa é acirrada, as acusações e os motivos para repudiar diversos fatores elencados por ambos os lados alucina qualquer um.

As eleições estão em segundo turno para a Presidência da República e para o Governo do Estado do nosso Rio de Janeiro. Figuras bem conhecidas disputam esses pleitos e a é a velha história que citei, é o sujo falando do mal lavado. E o que devemos fazer?! Sinceramente pensar muito e não anular nosso voto, pois se fizermos isso daremos carta branca para que um dos lados assuma o poder.

Analisemos as propostas de ambos os candidatos, seu passado político, suas convicções e com todo olhar crítico escolher um dos lados em detrimento do retrocesso.  Erros todos têm, o ser humano é passivo de erros cotidianos e se corrompem infelizmente, o que fazer?! Deixa-los impunes?! Não, claro que não, devemos nos articular e nos manifestar para que a punibilização para tais erros sejam duras e concreta entre outras medidas.   Mas infelizmente não acho uma boa alternativa votar nulo e dar carta branca para que ambos os lados assumam o poder.  Acho que deveríamos sim lavar o sujo com eficiência e coerência e não deixar o mal lavado (ou seja, quem depois da “lavada” não teve jeito) tomar a frente novamente. 

Como meus amigos do PSOL, só que sem citar os lados A ou B, conclamo a todos os cidadãos de bem a não votarem em cidadãos que representam o retrocesso, o puro conservadorismo e o reacionarismo, peço-vos que o voto nessa eleição difícil seja no “menos pior” em defesa do que conquistamos de melhor.

Rodolpho Campbell
Presidente do Grupo Iguais e do Fórum de ONG’s da Baixada Litorânea
Categorias: Opinião

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