A sexta-feira do Botafogo era para ser de tranquilidade antes da viagem para Salvador, onde a equipe enfrenta o Vitória, neste sábado. Mas o treino recreativo no campo anexo do Engenhão foi apenas um pano de fundo para uma crise muito maior. Emerson, Bolívar, Edilson e Julio Cesar, quatro dos principais jogadores e líderes do elenco, estão afastados por causa de divergências com a diretoria. O clube vai fazer um anúncio oficial ainda nesta sexta.
Bolívar, Julio Cesar e Edilson chegaram a ir para o campo. Depois, receberam a notícia do gerente de futebol Wilson Gottardo e do técnico Vagner Mancini. Mostraram-se revoltados com gestos ríspidos. O lateral-esquerdo atirou o copo d'água no chão. O zagueiro falou com o dedo em riste.
Edilson, que se recupera de um problema na coxa e no púbis, chegou a correr em volta do gramado. Emerson foi o último a chegar ao campo, e ficou apenas cerca de cinco minutos. Logo voltou para o vestiário com os demais afastados.
É neste clima que o Botafogo enfrenta o Vitória neste sábado, às 16h20, no Barradão. O Alvinegro está em 17º lugar no Brasileiro, na zona de rebaixamento, com 26 pontos.
fonte:globo.com
Assumpção diz que quarteto de afastados terá contrato rescindido
Em entrevista coletiva na manhã desta sexta-feira no Engenhão, o presidente do Botafogo, Mauricio Assumpção, comunicou que Bolívar, Emerson Sheik, Julio Cesar e Edilson terão seus contratos rescindidos de forma unilateral. Afastados do elenco, eles não atuam mais pelo Alvinegro.
- Durante o dia, comuniquei algumas pessoas próximas que tomaria essa decisão. No fim do dia de ontem, liguei para o Gottardo e falei para entender que não era ingerência. Era a decisão que o presidente resolveu tomar. Pedi para ele passar essa questão ao treinador Vagner Mancini. Rouxinol está falando com os empresários dos jogadores para tratar das rescisões. Os quatro terão contrato rescindido. Já vinha amadurecendo essa ideia. Tomei a decisão com o vice de futebol. Vou tomar atitudes que acham necessárias para o time não cair – disse o presidente, em declarações reproduzidas pelo Lancenet!.
- Umas das questões são técnicas. A produção de alguns jogadores não são compatíveis com as falas. Todos foram comunicados ontem à noite pessoalmente por pessoas do Botafogo, menos o Emerson, que foi avisado por um agente. Todos receberam um documento por e-mail como o Bolívar recebeu da primeira vez. Não eram para estar aqui hoje. Vieram por motivos deles – completou.
Dispensado pelo Botafogo, Edilson desabafa, mas deseja sorte aos companheiros
Um dos quatro jogadores dispensados pelo Botafogo nesta sexta-feira, o lateral-direito Edilson usou as redes sociais para desabafar. O jogador publicou uma foto de uma camisa com uma única palavra: inconformado. Apesar da reclamação, o atleta desejou sorte aos companheiros que permanecem na equipe e vão enfrentar o Vitória neste sábado, às 16h20, no Barradão.
“@10emerson10 ?#bolivar?#juliocezar mesmo fora, com o pensamento positivo na vitória de amanhã (sábado). Boa sorte maninhos!!!”, escreveu.
Edilson, o atacante Emerson Sheik, o zagueiro Bolívar e o lateral-direito Júlio César foram dispensados pelo presidente do Botafogo, Maurício Assumpção. Em entrevista nesta sexta-feira, o dirigente afirmou que a decisão foi meramente técnica e não por indisciplina. Os quatro atletas chegaram a comparecer no treino do time na manhã desta sexta-feira. No entanto, o gerente de futebol, Wilson Gottardo, foi ao campo e conversou com os jogadores, que logo deixaram o gramado com semblantes fechados.
– Estamos rescindo o contrato, não é um afastamento. São questões técnicas. É uma decisão que eu vinha amadurecendo e tomei junto com o vice de futebol. Sobre as razões para isso, o que houve, tudo fica por conta do problema financeiro, que não é só do Botafogo. Alguns clubes têm situação semelhante, mas no Botafogo parece que é motivo exclusivo para tudo dar errado. Vinha servindo de desculpa para coisas que não concordo – falou.
Assumpção esclarece motivos: ‘Situação financeira vinha servindo de desculpa’
A crise no Botafogo ganhou mais um capítulo. Um dia após o time entrar na zona do rebaixamento do Campeonato Brasileiro, quatro jogadores foram dispensados: o atacante Emerson Sheik, os laterais Júlio César e Edilson, e o zagueiro Bolívar. O presidente do Alvinegro, Maurício Assumpção, afirmou que a decisão foi meramente técnica e não por indisciplina.
Os quatro atletas chegaram a comparecer no treino do time na manhã desta sexta-feira. No entanto, o gerente de futebol, Wilson Gottardo, foi ao campo e conversou com os jogadores, que logo deixaram o gramado com semblantes fechados.
– Estamos rescindo o contrato, não é um afastamento. São questões técnicas. É uma decisão que eu vinha amadurecendo e tomei junto com o vice de futebol. Sobre as razões para isso, o que houve, tudo fica por conta do problema financeiro, que não é só do Botafogo. Alguns clubes têm situação semelhante, mas no Botafogo parece que é motivo exclusivo para tudo dar errado. Vinha servindo de desculpa para coisas que não concordo – falou.
O presidente eximiu o técnico Vagner Mancini de qualquer responsabilidade pelas saídas. Segundo o dirigente, o treinador entregou o cargo, mas a demissão não foi aceita.
Após rescisões no Botafogo, grupo de torcedores faz protesto no Engenhão
Revoltados com a decisão do presidente Maurício Assumpção, alvinegros tentam bloquear a saída dos carros do estádio após o treinamento desta sexta-feira
Pouco tempo depois de o presidente Maurício Assumpção anunciar as rescisões de contratos de Emerson, Bolívar, Edilson e Julio Cesar, um grupo de cerca de dez torcedores foi rapidamente para a porta do Engenhão protestar. Revoltados com a decisão do clube, eles, inclusive, colocaram um carro parado em uma das entradas para tentar impedir a saída das pessoas. A polícia chegou ao local e o veículo foi retirado.
A crise alvinegra aumentou na manhã desta sexta-feira, quando chegou à público a decisão do presidente Maurício Assumpção de rescindir o contrato dos quatro jogadores, que são líderes do elenco. O técnico Vagner Mancini chegou a colocar seu cargo à disposição, mas o mandatário não aceitou.
Em entrevista coletiva, Maurício Assumpção revelou que os jogadores já haviam sido avisados na noite de quinta-feira, e eles nem deveriam estar presentes no treino desta sexta.
- Todos eles foram contactados pessoalmente na quinta-feira, o único que não foi o Emerson. Todos os agentes também foram contactados. Todos receberam através de email um documento similiar ao que o Bolívar recebeu na primeira vez que isso aconteceu. Foram avisados, inclusive, que não era para se apresentarem hoje aqui. Vieram porque devem ter as razões deles. Mas não era para estarem aqui - disse.
Especialistas analisam decisão do Botafogo de rescindir com jogadores
Mauricio Assumpção anunciou nesta sexta-feira que quatro líderes do elenco teriam seus contratos rescindidos pelo clube: Emerson Sheik, Edilson, Bolívar e Julio Cesar
O presidente do Botafogo, Mauricio Assumpção, anunciou nesta sexta-feira que quatro líderes do elenco teriam seus contratos rescindidos pelo clube: Emerson Sheik, Edilson, Bolívar e Julio Cesar. Especialistas dos LANCE!Net e de outros veículos analisaram a decisão do clube, que vive grave crise financeira, está devendo salários e briga contra o rebaixamento do Campeonato Brasileiro. Veja abaixo os comentários:
Uma decisão como essa é surpreendente no momento tão delicado do Botafogo. Tirar aqueles que são os líderes dá a entender que o presidente Mauricio Assumpção, que foi o responsável pela decisão - logo ele que andava tão afastado do grupo de jogadores - vai optar por uma arriscada cartada final para evitar um rebaixamento iminente. Apostar num grupo que não bata de frente com os dirigentes.
O Botafogo abre mão da experiência e - alguns dos jogadores de salários mais alto - aposta na juventude para tirar o time do buraco. É um risco grande. O time vai correr mais, pode ter mais vontade, mas não sei se vai conseguir segurar a barra em jogar num time que vai lutar contra o rebaixamento até o final do torneio. É muito fácil atender os apelos da torcida que pede que se coloque garotos para jogar. Mas, todo mundo esquece, que essa torcida, quando a bola rola e o time não acerta, olha a camisa somente e vai cobrar do mesmo jeito.
Agente de Sheik: ‘Presidente é um doente, recebe comissionamento de imagem’
A dispensa de Emerson Sheik e outros três jogadores pegou de surpresa o empresário do atacante, Reinaldo Pita. O agente disse não saber o motivo que levou o clube a tomar a tal atitude e detonou o presidente Maurício Assumpção.
“Soube disso meia-noite, não tenho nada a falar nesse momento. Não teve motivo, quem fez isso foi o presidente do Botafogo. Os dois diretores que me ligaram ontem, que comandam o futebol, são contrários à atitude que o presidente está tomando. Lá é uma zona mesmo”, disse Pita.
Por decisão de Assumpção, foram afastados o lateral direito Edílson, o zagueiro Bolívar e o lateral esquerdo Júlio César, além de Emerson Sheik. Em entrevista coletiva nesta sexta-feira (03) para explicar as dispensas, o dirigente afirmou que tomou a atitude por “motivos técnicos e de comportamento”, visando salvar o clube do rebaixamento no Brasileirão.
“Não estou dizendo que os jogadores são santos, mas não sei qual é o motivo. Então não posso falar nada. Os diretores foram corretos comigo. O presidente é que é um doente, recebe comissionamento de imagem. Então pode se esperar de tudo. Se você souber [o motivo], me avisa”, afirmou Pita.
Assumpção aposta em novas lideranças: ‘Se for rebaixado, a culpa é minha’
Emerson Sheik, Julio Cesar, Edilson e Bolívar terão seus contratos com o Botafogo rescindidos. O presidente Mauricio Assumpção aposta em novas lideranças para tirar o time da zona de rebaixamento e chamou para si a responsabilidade pela crise.
- Hoje estamos rebaixados. Quem é o responsável por isso sou eu. Vou tomar atitudes que acham necessárias para o time não cair. Se for rebaixado, a culpa é minha. Tomei a decisão que achei melhor. Novas lideranças no elenco vão aparecer, a base sempre correspondeu. Se não tivesse confiança no atual elenco, não tomaria essa decisão – disse, em declarações reproduzidas pelo Lancenet!.
Mancini coloca cargo à disposição, mas Mauricio Assumpção não aceita e ele fica
Em meio ao turbilhão de informações desta sexta-feira, o presidente do Botafogo, Mauricio Assumpção, revelou que o técnico Vagner Mancini colocou eu cargo à disposição. O dirigente, entretanto, não aceitou.
- Mancini colocou o cargo à disposição. Disse que entende, respeita a minha decisão, mas não aceitei. Sou o único responsável por um possível rebaixamento. Pelo trabalho, conhecimento do Mancini do elenco, acho ele a pessoa certa para resolver esse problema - disse, em declarações reproduzidas pelo site Lancenet!.
Assumpção diz que quarteto de afastados terá contrato rescindido
Em entrevista coletiva na manhã desta sexta-feira no Engenhão, o presidente do Botafogo, Mauricio Assumpção, comunicou que Bolívar, Emerson Sheik, Julio Cesar e Edilson terão seus contratos rescindidos de forma unilateral. Afastados do elenco, eles não atuam mais pelo Alvinegro.
- Durante o dia, comuniquei algumas pessoas próximas que tomaria essa decisão. No fim do dia de ontem, liguei para o Gottardo e falei para entender que não era ingerência. Era a decisão que o presidente resolveu tomar. Pedi para ele passar essa questão ao treinador Vagner Mancini. Rouxinol está falando com os empresários dos jogadores para tratar das rescisões. Os quatro terão contrato rescindido. Já vinha amadurecendo essa ideia. Tomei a decisão com o vice de futebol. Vou tomar atitudes que acham necessárias para o time não cair – disse o presidente, em declarações reproduzidas pelo Lancenet!.
- Umas das questões são técnicas. A produção de alguns jogadores não são compatíveis com as falas. Todos foram comunicados ontem à noite pessoalmente por pessoas do Botafogo, menos o Emerson, que foi avisado por um agente. Todos receberam um documento por e-mail como o Bolívar recebeu da primeira vez. Não eram para estar aqui hoje. Vieram por motivos deles – completou.
Mancini projeta mudanças no Botafogo, mas nega fazer vontade da torcida
A derrota por 3 a 2 para o Santos fez a noite de quarta-feira ser amarga para o Botafogo, mas a luta contra o rebaixamento no Brasileirão requer maiores esforços no momento. Tentando deixar para trás o revés na Copa do Brasil, o técnico Vagner Mancini promete mudanças para o duelo deste sábado com o Vitória, mas não apenas para tentar agradar a torcida.
“Podemos fazer mudanças de peças que não estão rendendo o esperado por desgaste físico ou emocional. Algumas peças não estão encaixando com outras”, admite o treinador botafoguense. “Ou então criamos uma força interior muito grande para desenvolver o jogo como se deve. O atleta de alto nível deve absorver a derrota rapidamente e se sair bem no jogo seguinte”, cobra.
Mas para dar a volta por cima na temporada, o Glorioso terá que reconquistar também a confiança do torcedor. A oscilação da equipe contra o Santos rendeu descontentamento nas arquibancadas do Maracanã e boa parte dos 8,7 mil presentes entoou vaias a Zeballos. A resposta negativa da torcida incomoda Mancini, que defende o atacante.
