Barba, cabelo e escova...
Nesta quinta-feira (25) encerramos a série de entrevistas (Litoral
News e Portal RC24H) com os candidatos a deputados em Cabo Frio. O último foi
Marquinho Mendes (PMDB). O ex-prefeito sempre foi um apaixonado
pelo futsal. Dizem que quando jovem, jogava muito. E como bom jogador, trouxe
as habilidades para campo político. Todas as perguntas que recebia, ele
transformava em oportunidade para se promover como administrador que deixou
saudades em comparação com o atual governo de Alair Corrêa. Parecia menos preocupado com domingo que vem, que com outubro de
2016. Portanto, essa disputa, para Marquinho, já é campanha para prefeito. Está
sabendo fazer uso como ninguém deste palanque.
Sonho de todos
Para falar a verdade, não é só Marquinho que aproveita essa
campanha para por a prova o nome de olho em 2016. Silas Bento (PSDB) já
confessou isso, Walmir Porto (PR) também não nega sonhar em ser prefeito da
cidade um dia. Janio Mendes (PDT), Paulo César (PR) e até Aquiles Barreto (SDD). Mas cada um no seu
tempo. Ao que parece, Marquinho e Silas estão com foco em 2016. E não negam.
Fim de campanha cuidado com calote
Deu o que falar a denuncia de Alexu contra Romário
(PSB). O empresário acusa o deputado que
disputa uma vaga no senado de dar um calote de mais de R$ 50 mil em despesas de
campanha como contratação de pessoal e carros. Mas o Peixe arrebitou o nariz e não fala com a
imprensa sobre o assunto. Finge ignorar sumariamente, mas mexe os pauzinhos por
aí. Alexu promete engrossar o caldo na
segunda-feira (29), quando ingressa com denúncia no Ministério Público. E olha
que os dois eram super amigos. Mas quando o assunto é dinheiro, acaba amizade
na hora.
Jogador
Com a disparada de Pezão (PMDB) se isolando na frente nas pesquisas,
o destaque é de Sergio Cabral. O maior jogador político do Rio de janeiro da
atualidade e a prova é a vitória que começa ser sinalizada. Há um ano, Pezão
estava com 5% nas pesquisas. A renúncia do Cabral parecia uma piada medíocre e
sem efeito diante das vozes das ruas de #FORACABRAL. Agora, vemos Pezão ser transformado no salvador da pátria. Todos correm para ele
com objetivo de evitar a vitória de Garotinho (PR). Com dinheiro de sobra e
habilidade de águia, tudo indica que o enxadrista Cabral dará nova surra de
votos em Garotinho e seu grupo. Depois, o ex-governador vai beber champagne em
Paris para celebrar mais quatro anos no poder. Daqui a um ano, o povo ainda vai se perguntar como isso aconteceu sem que a gente percebesse.
A queda
A queda de Garotinho (PR) vem a galope que neste último cenário
de pesquisas, o PMDB não descarta a possibilidade de haver uma disputa com Marcelo
Crivella (PRB) no segundo turno.
Papo de mulher
Na disputa pelo Palácio da Alvorada, ao que tudo indica,
será papo de mulher. E Marina (PSB) vai sucumbindo aos ataques de Dilma (PT) e Aécio
(PSDB). Com isso, permite o avanço da presidenta nas pesquisas. Mas no segundo
turno, o jogo é outro. Ambas terão o mesmo tempo de TV. Isso pode ser bom para
Marina, mas pode ser ruim também. Se ela
tiver um bom plano de governo e uma boa equipe de marqueteiros, consegue fazer
um programa com conteúdo. Mas se for a farsa que seus adversários a acusam, vai
acabar fragilizada. Já o PT deve se preocupar com os ataques que deverá sofrer
tentando associar corrupção ao governo Dilma (PT). O PSB promete endurecer o
discurso com mais tempo de TV.
Triste senado
Um é ficha suja. Outro o melhor amigo acusa de calote. O Rio
está ruim de senador. Verdade seja dita.
Ultima semana, salve-se quem puder
Essa é a semana do vamos ver. O dinheiro vai correr solto ligando
o aspirador de votos na direção dos candidatos milionários.
Aliás, um absurdo
Absurdo o que aconteceu com vereador Fred (PDT) de Cabo Frio. A
esposa dele foi ameaçada com arma no rosto, no jardim Esperança por causa de um
adesivo no carro. Ele promete denunciar ao Ministério Público e vai até as
últimas consequências para tomar as medidas legais cabíveis para acabar com o
loteamento das comunidades ligadas ao tráfico de drogas. Promete não ter complacência nem mesmo com os
colegas de Câmara que estiverem se utilizando deste expediente pouco
republicano.