A escritora aborda no tema principal o fundamentalismo religioso no Afeganistão e a opressão às mulheres no Oriente Médio. A maior feira literária da América Latina começa nesta sexta-feira (22) e se estende até domingo (31) no Pavilhão de Exposições do Anhembi, em São Paulo.
‘‘Estar na Bienal do
Livro de São Paulo envolve uma expectativa fora do comum devido ao âmbito internacional que o evento envolve. São agentes literários de mais de 15 nacionalidades, editoras dos lugares mais distantes e muitas oportunidades para um autor que está começando agora no mercado editorial. É uma oportunidade de ouro para qualquer escritor’’ festeja.
Faces de Malala faz reflexão sobre o machismo e a violência contra as mulheres no mundo inteiro. A jovem Malala, uma idealista inspirada na famosa ativista paquistanesa, entra numa brava luta pela igualdade de gênero num país fundamentalista como o Afeganistão. Ansiosa para que os direitos das mulheres, enfim, sejam respeitados, Jannini encerra o livro com a frase "seja a mudança que o mundo precisa". Ela explica: “ A ideia de falar sobre o feminismo surgiu quando me deparei com a realidade que as mulheres ocidentais vivem atualmente. O meu livro fala da vida de uma mulher oriental, oprimida pela religião e pelo machismo, mas as pessoas não percebem que este último tem afetado milhões de vidas no Ocidente através da violência física, psicológica, moral e sexual”, conclui. Jannini, inclusive, prepara um novo projeto para a promissora carreira.
Aos 17 anos, ela se alimenta de doses diárias de leitura sobre a Ditadura Militar no Brasil para contar a história de uma corajosa militante comunista. O segundo livro, garante ela, é baseado em fatos reais e promete fazer ainda mais sucesso do que o primeiro. “ Vou seguir a mesma linha referente à luta e à liberdade de expressão. Meu novo livro trata da força de uma militante que, abandonada nos porões da ditadura pelo próprio pai militar, se ergue da triste ocasião para dar a volta por cima. O objetivo é publicá-lo ainda em 2014 “, finaliza.
