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Colunista RC24h - gestor ambiental Charles Domingues: Importância da mobilidade urbana sustentável | RC24H | O Portal de Notícias da Região dos Lagos

Colunista RC24h - gestor ambiental Charles Domingues: Importância da mobilidade urbana sustentável

Hoje o grande problema dos centros é a paralisia do trânsito, com desperdício de tempo e combustível, além dos problemas ambientais de poluição atmosférica e de ocupação do espaço público


Amigos leitores hoje um dos grandes desafios das cidades contemporâneas, em todas as partes do mundo é a mobilidade urbana. 


Saindo da realidade e passando para a ficção, quem dos senhores (as), tem mais de 35 anos e não sonhou em ver taxis e carros voadores, sim isso quem não imaginou a partir do ano 2000 em poder pegar seu carro ao bom e velho estilo George Jetson's, ou quem sabe como Bruce Willis em o Quinto elemento voando pelas aeropistas de Nova York. 


Porem como essas opções ainda não existem em nossa realidade, temos nos carros, ônibus e caminhões a nossa fonte de deslocamento e nada de aeropista, são pelas ruas e estradas mesmo. Porem com os valores dos veículos, as formas de financiamento e as deficiências com relação a uma política de mobilidade urbana sustentável, o mundo caminha para um grande funil. Hoje o grande problema dos centros é a paralisia do trânsito, com desperdício de tempo e combustível, além dos problemas ambientais de poluição atmosférica e de ocupação do espaço público. Segundo algumas pesquisas só no Brasil, a frota de automóveis e motocicletas teve crescimento de até 400% nos últimos dez anos.

 

E importante o leitor entender que segundo a definição, mobilidade urbana é o resultado da interação dos deslocamentos de pessoas e bens entre si e com a própria cidade. Isso significa que esse conceito vai além do deslocamento de veículos ou do conjunto de serviços implantados para estes deslocamentos.

 

Porem quando se trata de mobilidade urbana sustentável, a coisa muda um pouco de figura, ou seja, pode se entender como o resultado de um conjunto de políticas de transporte e circulação que visam proporcionar o acesso amplo e democrático ao espaço urbano, através da priorização dos modos de transporte coletivo e não motorizados de maneira efetiva, socialmente inclusiva e ecologicamente sustentável.

 

Então não seria apenas asfaltar rua e facilitar financiamento de carros ou aumentar linhas de ônibus que se resolve esse problema, hoje a mobilidade urbana sustentável envolve a implantação de sistemas sobre trilhos, como metrôs, trens, VLT, ônibus "limpos" de preferência com um combustível menos poluente, integrado a ciclovias, esteiras rolantes, elevadores de grande capacidade, ou quem sabe construção de alguns teleféricos para as regiões mais elevadas como é o caso do plano inclinado em Salvador ou ate mesmo o teleférico que liga o conjunto de Favelas do Alemão no RJ, só não precisa construir em cima de um topo de morro como fez o Governo federal, pois se trata de uma APP.

 

Mas o processo de mobilidade não é para só em veículos, de que adianta isso tudo e não ter calçadas niveladas, sem obstáculos para quem as usa, e óbvio não esquecendo que as mesmas calçadas meios de transporte sobre trilhos, rodas ou planos inclinados, acessos aos meios de transportes todos sem exceção, dever esta integrados a realidade da acessibilidade.

 

De acordo com o International Transport Forum, o setor de transporte é responsável por cerca de 1/4 das emissões dos chamados Gases do Efeito Estufa – GEE, na maior parte devido ao grande crescimento da frota de carros e caminhões, e o aumento de usuários no transporte aéreo. Um crescimento de 45% de 1990 a 2007.  Creio até que os números surpreendam porem não é nenhuma novidade que ônibus, carros e aviões poluem com seus escapamentos e que contribuem para o aumento dos gases do efeito estufa. 


Porem entrando pela ceara da política, se observarmos o Brasil, por exemplo, a malha rodoviária recebeu grandes incentivos a partir da década de 50, o que possibilitou o seu rápido crescimento, principalmente devido a introdução da indústria automobilística no país.

 

Em uma das últimas crise o que fez o ate então governo Lula, optou em baixar os impostos dos veículos visando de uma forma desesperada salvar a economia do país, e com isso aumentou a venda dos carros de passeio de uma forma que até hoje o pais não consegue controlar nem os carros nem as emissões, a prova disso e que São Paulo já adota a alguns anos o rodízio de carros, outro dia estava em São Paulo e perguntei a um amigo meu, o que ele fazia quando o rodízio caía na placa dele (para quem não sabe uma vez por semana dependendo da placa alguns carros deixam de circular nos horários de ponta), ele mês respondeu: “Eu vou com o carro da minha esposa.

 

Um dado interessante menciona que o país possui uma frota de mais de 61 milhões de veículos e este número cresce a cada dia.

 

Hoje em minha opinião o maior problema esta como sempre na falta de planejamento, hoje a falta de planejamento urbano é um dos maiores impactos ambientais associados a mobilidade urbana, pois as cidades não estão conseguindo trazer soluções para essa necessidade de se movimentar da população, ou seja hoje existe um crescimento que não e proporcional as condições básicas de vida da população, e muito menos, a sustentabilidade.

 

De que adianta uma cidade fazer reformas, impermeabilizar ruas permitir construções de empreendimentos que a cidade não planejou para ter, se lá na frente a cidade vai alcançar o tal funil que no inicio dessa coluna eu mencionei, e ai o que fazer para receber mais carros do que a cidade comporta, ou quando começar acontecer engarrafamentos, e isso gera mais poluição ambiental, mais pessoas em pontos aguardando ônibus e um verdadeiro caos nas calçadas onde fica a mobilidade urbana sustentável nisso?

 

Precisa se pensar em planejamentos que vão desde os básicos até investimentos mais audaciosos, visando adotar uma apolítica verdadeira de Mobilidade Urbana Sustentável e isso também esta relacionado a criação de condições para um equilíbrio entre moradia, transporte, circulação de carros e pedestres, manutenção de áreas verdes, etc.

 

* Charles Domingues

 

Químico / Gestor Ambiental / Especialista Saneamento Ambiental

Especialista Engenharia ambiental / Especialista em águas.

Perito ambiental / Mestrando em gestão e auditorias ambientais

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Categorias: Opinião

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