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Banco de alimentos é inaugurado em São Pedro da Aldeia com doação de uma tonelada em produtos

A iniciativa visa minimizar a fome e o desperdício de produtos que perderam valor de comercialização no Centro de Abastecimento da cidade, o CEASP

O Centro de Abastecimento de Alimentos de São Pedro da Aldeia (CEASP), inaugurou em São Pedro da Aldeia o primeiro Banco de Alimentos do interior do Rio de Janeiro. O espaço é adaptado para receber, dos boxistas e lojistas que fazem parte desse empreendimento privado, todo o excedente de frutas, verduras e legumes que perderam o valor de comercialização, mas ainda são próprios para o consumo. Só em três dias de funcionamento foi triada e doada uma tonelada de alimentos.

Em princípio, toda doação é destinada a entidades beneficentes de São Pedro da Aldeia, município onde está localizado o CEASP. Não há distribuição direta no local para pessoas físicas; apenas a triagem, realizada por intermédio do trabalho voluntário de 15 representantes dessas instituições sem fins lucrativos, entre elas a Pestalozzi, que semanalmente faz a distribuição de cestas e oferece refeições a pessoas carentes.

Um dos sócios-empreendedores do CEASP, Gustavo Scarambone, explica que o empreendimento atua sob princípios do combate à fome e ao desperdício estabelecidos pela ONU e que ele e os demais sócios optaram pela distribuição ser feita pelas entidades que detém o cadastro e conhecem as famílias em situação de insegurança alimentar.

“Avaliamos que dessa maneira a distribuição dos alimentos vai ser sempre justa e igual para as pessoas mais necessitadas”, destacou.

Gustavo também ressaltou que a solidariedade dos locatários que fazem parte do Centro de Abastecimento é a condição para que o Banco pudesse ser inaugurado. “Sem a doação da mercadoria que movimenta cada um dos negócios do CEASP, não conseguiríamos levar à frente o nosso projeto de minimizar a fome e o descarte de alimentos que podem ser consumidos”, pontuou Scarambone.

Um desses locatários parceiros do Banco de Alimentos é a Rio FLV. Seu gerente, Daniel Rodrigues, que trabalha há mais de três décadas no segmento, falou sobre a satisfação da empresa de hortifrutigranjeiro ao destinar para lá o que até então iria para a “área de sobra”.

“É claro que a gente trabalha para vender tudo, mas neste ramo não tem jeito. Então, poder contribuir para matar a fome dos menos favorecidos com esses alimentos que podem ser consumidos é muito gratificante”, declarou.

O engenheiro agrônomo do CEASP, Márcio Piratello, responsável pela implantação do Banco de Alimentos, ressalta que além da iniciativa social contribuir para combater a fome e o desperdício, também promove a sustentabilidade e a proteção ao meio ambiente.

“Criar mecanismos para amenizar a insegurança alimentar beneficia diretamente as pessoas em situação de vulnerabilidade social e ao mesmo tempo a natureza, o que consequentemente é um benefício para todo mundo”.

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