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sexta-feira, outubro 4, 2024
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Ex-presidente de autarquia em Maricá tem bloqueio de contas determinado pela Justiça

A Ação Civil Pública por ato de improbidade administrativa tornou réus os primos Renato e Reginaldo, por danos ao erário e enriquecimento ilícito

O Grupo de Atuação Especializada no Combate ao Crime Organizado do Ministério Público do Estado do Rio de Janeiro (GAECO/MPRJ) obteve a indisponibilidade cautelar de R$ 150 mil do deputado estadual Renato da Costa Machado e de R$ 486.474,51 de Reginaldo Machado dos Santos.

A Ação Civil Pública por ato de improbidade administrativa foi recebida pela 2ª Vara Cível de Maricá e tornou réus os primos Renato e Reginaldo, por danos ao erário e enriquecimento ilícito. A ACP decorre de investigação instaurada para apurar desvio de recursos do Município de Maricá.

Na época dos fatos, abril de 2021, Renato da Costa Machado era presidente da SOMAR (autarquia do Município de Maricá destinada a serviços de obras). De acordo com o GAECO/MPRJ, Renato capitaneou a aquisição de um imóvel pelo Município, por intermédio da SOMAR, por preço superior ao valor de mercado. O imóvel em questão pertencia a Reginaldo Machado dos Santos.

Segundo os promotores de Justiça do GAECO/MPRJ, o Município pagou R$ 1.136.474,51 por um imóvel que, cerca de 2 meses antes, fora avaliado em R$ 500 mil para fins tributários. A inicial revela que o imóvel obteve uma valorização de aproximadamente 227%, sem qualquer fundamento. O Município pagou, injustificadamente, R$ 636.474,51, soma correspondente a um “sobrepreço” estabelecido pelos envolvidos. As investigações revelaram ainda que, pouco após a desapropriação, Reginaldo efetuou saque em espécie no valor de R$ 150 mil e que, ao longo do ano, houve o retorno de valores em espécie para Renato.

Em nota, a assessoria de Renato Machado afirmou que seu patrimônio é resultado de trabalho árduo desde a adolescência e que todo o seu histórico bancário e fiscal é de conhecimento das autoridades, não havendo irregularidades. A nota também menciona que a denúncia criminal ainda aguarda análise da Justiça, que decidirá se será aceita ou não.

A prefeitura de Maricá, por sua vez, declarou que preza pela transparência e pela aplicação eficaz dos recursos públicos, estando à disposição dos órgãos competentes para fornecer as informações necessárias sobre qualquer fato relacionado à gestão municipal.

Com informações de G1.

Ludmila Lopes

Graduada em Comunicação Social, com habilitação em Jornalismo, pela Universidade Veiga de Almeida.

Já atuou como apresentadora na Jovem TV Notícias, em 2021. Escreve pelo Portal RC24h há três anos e atua, desde julho de 2022, como repórter do Jornal Razão, de Santa Catarina.

É autora publicada, com duas obras de romance e mais de 500 mil acessos nas plataformas digitais.

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