A Educação de Cabo Frio, que decretou greve por tempo indeterminado em função do atraso salárial e após ter uma proposta de reajuste negada pelo governo, promoveu na manhã desta sexta-feira (10) um protesto na porta da Prefeitura onde participaram professores, estudantes, servidores e sindicatos.

Para tentar acalmar os ânimos e chegar a um acordo, uma comissão foi montada pelo prefeito Adriano Moreno para receber 10 representantes dos servidores, sendo metade deles do Sindicato dos Professores (Sepe).

Após a reunião com o governo, os servidores da educação irão realizar uma assembleia para apresentar as propostas feitas pelo governo. Na próxima segunda-feira (13), a categoria deve se reunir novamente com o governo e realizar nova assembleia para definir os rumos da greve.

Paralelamente, a secretaria de Educação (SEME)  promoveu uma plenária com funcionários da pasta com o propósito de esclarecer à equipe sobre as questões relativas à falta de pagamento e o consequente funcionamento da secretaria a partir deste contexto. Também foi apresentado um panorama dos últimos acontecimentos e o posicionamento da Secretaria em relação a deflagração de greve pelo sindicato. De acordo com a SEME, cerca de 80% das escolas do municíopio aderiram de forma parcial a paralisação.

Através de nota, a SEME se manifestou sobre o não pagamento dos salário, e informou que "a Folha da Educação está na Secretaria de Fazenda de forma integral", ressaltando que "nunca houve e não haverá, por parte desta gestão, o fracionamento do pagamento de efetivos e contratados".

Para finalizar, a SEME reafirmou que "receber o salário até o quinto dia útil do mês é um direito do trabalhador", e que "não haverá corte de ponto de nenhum trabalhador, seja efetivo ou contratado" durante a greve da categoria.