Depois de mais de três anos parada, a travessia de barco entre o Centro e a Gamboa foi retomada nesta quinta-feira (27) em Cabo Frio. Moradores e turistas voltam a ter mais uma opção de transporte até a Rua dos Biquínis, e deve ajudar a desafogar o trânsito no entorno do principal polo de Moda Praia do interior do Estado.
Segundo o secretário de Turismo de Cabo Frio, Radamés Muniz, dois barcos devem fazer essa travessia: o primeiro, que já começou a operar esta semana, funciona através da Associação Comercial da Rua dos Biquinis (Acirb). O segundo será ofertado por uma empresa privada. As duas embarcações oferecerão a travessia de forma gratuita.
Apesar disso, o primeiro dia teve cobrança de R$ 5,00, o que deixou surpresos os usuários. Mas a Prefeitura disse que isso ocorreu sem o conhecimento do poder público.
"O barco que começou a fazer a travessia nesta quinta-feira foi colocado em operação pelos empresários da Rua dos Biquinis através da associação deles, a Acirb e, portanto, são os próprios empresários quem vão custear essa travessia. O segundo será cedido à Prefeitura por uma empresa como contrapartida de uma outra ação e, portanto, também não terá custo algum aos cofres públicos. Estamos apenas aguardando liberação por parte da Capitania dos Portos", explicou Radamés, lembrando o governo municipal também colocará um ponto de embarque e desembarque estilizado no Canal do Itajuru (Centro), próximo ao ponto de ônibus. "A ideia é oferecer a travessia de forma gratuita e com comodidade a moradores e turistas", completou.
Segundo o proprietário da embarcação que já está em funcionamento, Luiz Eduardo Viana da Silva, a travessia acontecerá de segunda à sexta, das 9 às 17h, podendo ser ampliada até às 22 horas em dias de pico e também em feriados e finais de semana.
Contudo, nesta sexta-feira (28) a travessia de barco deixou os passageiros a 'ver navios'. Pelo menos até as 15h o barco continuava parado no pier da Gamboa e ainda não havia feito nenhuma viagem (foto destaque).
No local onde é feito o embarque no canal (Centro), está a antiga balsa, detonada pelo tempo.