LEVANTAMENTO RC24H / Em Cabo Frio, itens da Ceia de Natal não sofrem reajustes, mas continuam caros, apontam consumidores

Economistas afirmam que estabilidade na flutuação do valor do dólar foi determinante para manutenção dos preços de alguns produtos


A ceia de Natal deste ano dos cabo-frienses não será muito diferente da servida no ano passado, pelo menos é o que aponta um levantamento feito pelo Portal RC24h em alguns estabelecimentos do município durante esta quinta-feira (20).

Conforme observado, os valores dos principais itens natalinos não sofreram grande reajuste e, em alguns casos, estão mais baratos do que no Natal de 2017.

De acordo com economistas, a manutenção dos valores acontece em função da estabilidade na flutuação do valor do dólar esperada para a segunda quinzena de dezembro, que não é muito diferente da registrada no mesmo período do ano passado. 

Para Otávio Santiago, a ceia de Natal vai ser planejada com muita criatividade. "O segredo é reinventar na hora da necessidade. Pesquisa, planejamento e criatividade são os ingredientes indispensáveis para esse Natal", afirma o consumidor.

Mesmo não sendo muito assídua nos mercados, Marcia Simões, de 55 anos, repara que os ingredientes natalinos estão caros. ‘’Esse ano vai ser mesmo só para simbolizar (...) sempre houve a tradição da ceia na família. Não vai deixar de ter, mas vai diminuir’’. Marcia lembra a crise pela qual passa o Brasil e aconselha frutas e legumes como uma manobra criativa para enfeitar a mesa.

Os especialistas concordam com a dona de casa. A criatividade é importante na hora da escolha dos produtos. Pesquisa e planejamento também são meios de fugir dos preços altos.

Em Cabo Frio, o chester de 1kg, por exemplo, apresentou um valor médio de R$ 13,98 nos mercados da cidade. Isso representa um aumento quase insignificante comparado ao ano passado. O panetone, item indispensável na ceia, pode ser encontrado por R$ 7,90.

A operadora de caixa Mariane Solano, relata que os clientes andam fugindo das marcas conhecidas como forma de ecnomizar.

Já Julia Fonseca vai repetir o que fez em 2017. ‘’Eu já comprei o bacalhau. Eu compro um tempo antes justamente para pagar mais barato. O segredo é se organizar com estratégia’’, diz Julia, que esse ano ao invés de investir nos presentes, investiu em uma boa mesa para noite do dia 24.

Vinhos e espumantes são encontrados nas prateleiras na média de preço de R$ 25, como no ano passado. O quilo da noz (com casca) sai por de R$ 34,90, R$ 4,90 mais caro que em 2017.

Categorias: Cabo Frio Economia

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