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CABO FRIO / Idoso e paratleta pedem socorro após agressões de filha | RC24H | O Portal de Notícias da Região dos Lagos

CABO FRIO / Idoso e paratleta pedem socorro após agressões de filha

Conflito familiar já dura há mais de dois anos. Casal recorreu ao MP, Fórum e Delegacia, mas continua sem solução para o caso


Um conflito familiar comum na crônica policial, pode resultar em morte em Cabo Frio. Um casal, morador do bairro Peró, denuncia agressão dentro da própria casa. Joaquim Carlos Aguiar, de 65 anos, conhecido popularmente como Joca, e um dos fundadores do Movimento de Canoas Havaianas na cidade, e a paratleta canoísta, Aline Lopes, de 44 anos, tem sido agredidos constantemente pela filha e genro de Joca. O idoso já teve estiramento na perna esquerda e no ombro, além de fortes hematomas por todo o corpo, enquanto a paratleta perdeu dois dentes e teve várias escoriações. Até aqui as agressões tem superado níveis muito acima dos toleráveis.

 

Tudo isso aconteceu quando a acusada, Daniele de Medeiros Aguiar, agrediu os dois no último episódio de violência registrado em 1º de dezembro. O pior é que todo esse sofrimento do casal poderia ter sido evitado se uma medida protetiva já obtida na justiça estivesse sendo cumprida. O conflito dura mais de dois anos e entre idas e vindas à Delegacia, Ministério Público e Fórum; um boletim policial e duas medidas protetivas foram emitidos, além de uma decisão favorável ao casal, impedindo que a filha e o marido, Eduardo Bartolini, que são empresários e possuem uma produtora de eventos de grande porte em Cabo Frio, se aproximem da residência do pai.

O curioso é que, ao mesmo tempo em que o Juíz Titular Vinícius Marcondes de Araújo emitu, em julho deste ano, uma medida cautelar proibindo que Daniele e Eduardo se aproximem ou tenham acesso ao quintal, residência e trabalho das vítimas, uma outra decisão, afirmando que a laje superior da residência da família seja "objeto de utilização comum", foi emitida em agosto, pelo mesmo juíz, anulando a medida de proteção.

Como último recurso, Joca e Aline procuraram a redação do Portal RC24h pedindo ajuda. Eles contam que a confusão começou por um motivo tolo: a disputa por uma laje na residência da família. Mas, atualmente, o medo tem feito com que o casal chegue ao absurdo de ter que contar com apoio de amigos fazendo escolta para que eles consigam entrar em casa. "O medo que eu tenho da minha própria filha é tanto, que desde essa última agressão que sofremos, no dia 1°, estamos indo para a casa da minha mãe. Temos que contar com amigos para ir até nossa casa, pegar roupas e sair, com medo de apanhar mais uma vez", desabafa Joca.

Já para Aline, que é bi-campeã mundial, campeã brasileira e sulamericana de Canoagem, a vida de competidora precisou ter uma pausa por conta das agressoões. "Como vou competir com essa situação toda na cabeça? Não consigo pensar em outra coisa, apenas no terror que estamos vivendo. Com o corpo todo machucado, dolorido, não tenho forças nem para competir".

Ao ser questionada pela reportagem do Portal RC24h, Daniele afirma categoricamente não saber de nada das agressões ao pai e a madrasta. Em uma resposta curta, ela manifesta incompreensão: "Desconheço esse assunto. Não tem nada a ser esclarecido", declarou rispidamente.

 

Temendo pelo pior, a paratleta instalou câmeras em três pontos distintos da casa. A última agressão foi gravada e nas imagens é possível ver o momento em que Eduardo desfere vários socos contra a cabeça e o corpo de Joca, enquanto Daniele tenta agredir o pai com um porrete. Aline é agredida com socos na boca e acaba perdendo dois dentes. 

 

O irmão de Joca, Plínio Aguiar, estava passando na rua no momento da agressão e escutou o pedido de socorro de Aline. Ele conseguiu entrar na casa e separar a briga. Plínio registrou um boletim de ocorrência na 126ª Delegacia de Polícia de Cabo Frio, relatando o fato. No documento consta ainda que Eduardo e Daniele pareciam estar sob efeito de entorpecentes. "O declarante (Plínio) acredita que a sobrinha Daniele e Luis Eduardo queriam matar o pai, uma vez que ambos estavam alucinados", descreve o boletim de ocorrência.

 

OUVINDO AUTORIDADES

O Portal RC24h entrou em contato com a 1ª Vara Criminal do Fórum de Cabo Frio, solicitando esclarecimentos em relação à medida protetiva que não está sendo cumprida e como o casal deveria proceder para que a medida fosse efetiva. Em nota, o responsável pelo expediente da 1ª Vara Criminal afirmou que "devem as partes comparecerem à Delegacia de Polícia ou ao Ministério Público e comunicar eventual descumprimento para ciência e providências cabíveis junto ao Judiciário".

O casal já esteve na Delegacia Especializada no Atendimento à Mulher (DEAM) e registrou boletim de ocorrência por diversas vezes. A paratleta passou, inclusive, por um exame de corpo de delito. Ao Portal RC24h, a delegada responsável, Dra. Márcia Beck, informou que "em tese é um descumprimento de medida protetiva que, quando comunicada pela vítima ao juiz ou promotor, cabe a expedição de mandado de prisão". A delegada ainda afirma que na DEAM a medida somente seria adotada em caso de flagrante.

E como se não bastasse todo o sofrimento, neste sábado (8), Joca e Aline foram marcados por um novo episódio da confusão. Em um momento de fúria, Daniele e Eduardo começaram a quebrar as paredes da residência, destruindo os pertecences do casal.

Enquanto nenhuma autoridade chega à um consenso acerca de quem é a responsabilidade do caso, o casal continua correndo risco e temendo pela própria integridade física, sem poder entrar em casa, receiosos de novas agressões e vivendo dias sem paz dentro de casa: "É muito triste a gente chegar na idade mais avançada, querendo paz para descansar e acabar vivendo dias infernais. Nunca pensei que minha filha poderia fazer isso contra mim. Justo eu que dei a casa pra ela", desabafou Joca. 

Categorias: Cabo Frio Polícia

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