Sacolas plásticas descartáveis são proibidas no estado do Rio de Janeiro

Lojas têm até 18 meses para acabar com a distribuição de sacos feitos com derivado de petróleo. Objetivo é proteger meio ambiente


Pelo Estado do Rio, a sacolinha de plástico não passará mais. Pelo menos é o que espera o governador Luiz Fernando Pezão, que sancionou lei proibindo os estabelecimentos de distribuir, gratuitamente ou cobrando, sacos ou sacolas plásticas descartáveis, compostas por derivados de petróleo.

A lei dá 18 meses às micro e médias empresas para substituir as sacolinhas de plástico por sacos reutilizáveis, com, no mínimo, 51% de material renovável. Os supermercados têm 12 meses para se adaptar. Segundo Pezão, o objetivo é estimular a conscientização em torno do grave problema da poluição com sacos plásticos. "Com o apoio da população, será uma medida muito importante para a preservação do meio ambiente", disse.

As novas sacolas deverão ter resistência de quatro a dez quilos e ser feitas em duas cores: verde, para resíduos recicláveis; e cinza para outros rejeitos. Tudo para ajudar o consumidor na separação do lixo e facilitar a coleta seletiva. Os estabelecimentos poderão cobrar pelas sacolas. Em nota, o presidente da Associação de Supermercados do Rio (ASSERJ), Fábio Queiróz, manifestou apoio à lei, ressaltando o artigo que proíbe os supermercados de lucrarem com a venda das sacolas plásticas e que as redes poderão cobrar somente o seu preço de custo, valor que, segundo a nota, sempre esteve embutido no preço das mercadorias.

*Com informações de O DIA

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