‘Marquinho Mendes é sim candidato a prefeito de Cabo Frio e tenho base técnica para provar isso’, afirma Dr. Carlos Magno

O advogado do ex-prefeito disse que não vai desistir e pretende seguir até o fim com a tese, que segundo ele vai liberar o registro de MM


Em coletiva de imprensa realizada no fim da tarde desta quinta-feira (24), Dr. Carlos Magno, voltou a afirmar que o ex-prefeito de Cabo Frio, Marquinho Mendes, é sim candidato na eleição suplementar. Segundo o advogado, o registro dele será deferido pela Justiça, graças a tese que ele defenderá na Justiça, com base técnica.

 

Magno está apostando todas as cartas dele na semelhança que o caso de Marquinho Mendes tem com o do prefeito de Tianguá, na Serra da Ibiapaba, no Ceará, Luiz Menezes de Lima, afastado do cargo em março deste ano. No município cearense, a eleição suplementar será realizada no próximo dia 3 de junho e cuja participação do ex-prefeito foi liberada pela Justiça.

 

 

“Temos base no contexto jurídico nacional. O caso de Tianguá é identifico ao de Marquinho Mendes e numa decisão ministro e presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), Luiz Fux, decidiu que o ex-prefeito do município cearense está elegível e poderá participar da eleição suplementar. Desta forma, vamos defender nossa tese. Marquinho foi uma vítima da decisão do STF, que passou de três para oito anos o prazo de inelegibilidade. Porém, ele se tornou elegível a partir do dia 5 de outubro de 2016”, disse Dr. Carlos Magno.

 

 

Ainda segundo o advogado, a eleição suplementar é autônoma e não absorve as práticas do pleito anulado. “Marquinho não deu causa para a suplementar, pois o que causou a inelegibilidade não tem relação com a eleição de 2016 e sim com a de 2008. A lei é clara, uma eleição suplementar e convocada quando o eleito é afastado do cargo por causa de atos praticados durante o processo eleitoral. O que não é o caso de Marquinho”, defende Dr. Carlos Magno.

 

 

 

O advogado ressaltou ainda que o grupo de Marquinho Mendes nunca judicializou a eleição, pelo contrário, só faz se defender das ações impetradas pela oposição. “Nossa política é de reação”, disse Magno antes de afirmar que vai até o fim e se for preciso ao Supremo Tribunal Federal (STF).

 

Categorias: Política

Fotos da notícia




Outras notícias