O Horto Municipal de Cabo Frio é o mais novo ponto de coleta de óleo de cozinha usado e de lixo eletrônico. A ação tem como objetivo evitar que esses materiais sejam descartados na natureza, evitando a poluição e prováveis contaminações pelos metais pesados contidos no lixo eletrônico.
Para o coordenador de Meio Ambiente da secretaria de Desenvolvimento da Cidade, Eduardo Pimenta, a multiplicação de pontos de coleta vai evitar muitos danos à natureza e prevenir acidentes.
“Cada gota de óleo de cozinha saturado pode contaminar 20 mil litros de água, seja do mar ou do lençol freático. No caso da água do mar, o óleo pode, ainda, causar aumento da carga orgânica consumindo oxigênio dissolvido da água, contribuindo para asfixiar a vida aquática ou a formação de filme flutuante dificultando a troca gasosa e oxigenação. Portanto, é de suma importância que a população de Cabo Frio abrace essa ideia, e use esses pontos de coleta para o descarte do óleo”, enfatizou, lembrando que o óleo deve ser entregue em recipientes fechados, preferivelmente em garrafas pet.
Para o secretário de Desenvolvimento da Cidade, Cláudio Bastos, é muito importante que a população tome conhecimento do perigo que o lixo eletrônico representa. “Como estes equipamentos possuem substâncias químicas como chumbo, cádmio, mercúrio, berílio entre outros em suas composições, podem provocar contaminação de solo e água. Além do contaminar o meio ambiente, estas substâncias químicas podem provocar doenças graves em pessoas que coletam produtos em lixões, terrenos baldios ou na rua. Estes equipamentos são compostos também por grande quantidade de plástico, metais e vidro. São materiais que demoram muito tempo para se decompor no solo. A colocação desse ponto de coleta no Horto Municipal vai facilitar o descarte correto, pois é um local de grande fluxo e de fácil acesso”, explicou. São considerados lixo eletrônico monitores de computadores, telefones celulares e baterias, computadores, televisores, câmeras fotográficas e impressoras.
