O contrinuinte deve ficar atento ao prazo de apresentação da declaração do Imposto de Renda 2018, ano-base 2017, termina nesta segunda-feira (30). A expectativa da Receita é receber 28,8 milhões de declarações neste ano, 340 mil a mais do que o registrado no ano passado.
Desde o ano passado, o contribuinte pode declarar através do aplicativo “Meu Imposto de Renda” disponível por Android e IOS ou pelo site da Receita. Nele, a Receita está exigindo CPFs dos dependentes, a partir de oito anos de idade, incluídos na declaração. A partir de 2019 será exigido a documentação de dependentes de todas as idades.
Fernando Cunha, do escritório de contabilidade Vieira da Cunha, explica que rendimentos tributáveis acima de R$ 28.559,70 devem prestar conta ao fisco. A quantia é a mesma do ano passado. Esse valor corresponde a uma renda mensal acima de R$ 1.903,98. “Os rendimentos não-tributáveis (que não geram lucro ou valor líquido) também são levados em consideração. Quem passou de R$ 40 mil neste tipo de rendimento, deve declarar” – disse o contador, que deu mais detalhes no vídeo abaixo.
Os trabalhadores do campo com rendimento bruto superior a R$ 128.308, 50 também devem prestar contas, assim como aqueles que investiram em mercado capital, bolsa de valores ou negócios do tipo. Transações imobiliárias com valor superior a R$ 300 mil também devem entrar na relação à declarar ao Leão.
A Receita Federal espera receber 28,8 milhões de declarações este ano 340 a mais que no ano passado. O contador Fernando Cunha alerta para algumas questões importantes a ficar atento. “O contribuinte que não fizer a declaração ou entregá-la fora do prazo fica sujeito ao pagamento de multa de, no mínimo, R$ 165,74. O valor máximo, correspondente a 20% do imposto devido”. – lembrou.
Restituições - Os contribuintes que enviarem a declaração no início do prazo, sem erros, omissões ou inconsistências, receberão mais cedo as restituições do Imposto de Renda, se tiverem direito a ela. Idosos, portadores de doença grave e deficientes físicos ou mentais têm prioridade.
As restituições começarão a ser pagas em junho, e seguem até dezembro, para os contribuintes cujas declarações não caírem em malha fina.
