Coordenador LGBT de São Pedro da Aldeia é acusado de esfaquear travesti

Informações iniciais são de que agressão ocorreu após discussão por motivo passional. Nas redes sociais, Vitor Jotta relatou que apenas se defendeu após ser atacado pela travesti Juliana Matarazzo


Na noite deste domingo (4), Paulo Victor Jotta Lopes, Coordenador de Políticas Públicas LGBT da Secretaria de Assistência Social e Direitos Humanos de São Pedro da Aldeia, foi acusado de agredir e desferir quatro facadas contra uma travesti após uma discussão por motivo passional, conforme Registro de Ocorrência 295/125DP.

De acordo com a polícia militar, uma guarnição foi acionada para comparecer ao Posto de Saúde do município, onde a travesti Juliana Matarazzo (Jurandir da Silva Lemos) havia dado entrada após ser esfaqueada. 

Durante as primeiras horas desta segunda-feira (5), antes do caso repercutir e ser divulgado com uma tentativa de homicídio, Vitor Jotta relatou nas redes sociais que apenas havia se defendido após ser atacado pela travesti.

Testemunhas afirmam que os dois estavam alcoolizados. Victor teria ficado furioso com a insinuação de que a travesti teria dado em cima de seu namorado, e pegou uma faca em sua residência para agredir Juliana Matarazzo, atingindo a travesti com dois golpes no pescoço em um na perna.

Vitor Jotta se apresentou à polícia, na125 DP, onde fez registro de ocorrência contra a travesti acusando-a de agressão e alegando que fez uso de legítima defesa. Nas redes sociais, Vcitor afirmou que está seguindo todo o procedimento orientado pelo advogado.

Entretanto, Juliana Matarazzo afirma que escapou com vida por sorte. Segundo disse, Victor e ela brigaram e chegando às vias de fato. Mas que depois de se agredirem mutuamente, a briga se encerrou e cada qual foi para seu lado. Mas momentos depois, ela alega que Victor foi em casa, pegou uma faca e a atacou de surpresa, quando ela estava distraída olhando o celular: "ele me deu dois golpes no pescoço, um na cabeça e outro no joelho. Perdi muito sangue. Pensei que fosse morrer", confessou ela. Juliana disse ainda que ambos se conhecem desde criança e moram na mesma localidade e que não foi a primeira vez que ela foi agredida pelo acusado. "Vou até o fim. Quero justiça", declarou.

O caso será investigado pala delegacia aldeense.  

 

Categorias: Polícia

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