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Reforma do Teatro Municipal de Cabo Frio é interrompida por falta de energia e espaço segue fechado ao público por tempo indeterminado | RC24H | O Portal de Notícias da Região dos Lagos

Reforma do Teatro Municipal de Cabo Frio é interrompida por falta de energia e espaço segue fechado ao público por tempo indeterminado

Atual secretário de Cultura afirma que dívida milionária com a Enel, herdada do governo anterior, dificulta a continuidade da obra. Secretários da última gestão negam negligência com o espaço, e sobrou até para o ex-prefeito, Alair Corrêa, e o atual, Marquinho Mendes


O Teatro Municipal Inah de Azevedo Mureb, em Cabo Frio, que completou 20 anos de inauguração em agosto de 2017, segue de portas fechadas para o público há cerca de um ano em função de graves problemas estruturais.

De acordo com Ricardo Machado, o Chopinho, Secretário de Cultura de Cabo Frio, a Prefeitura iniciou uma obra de revitalização no espaço em setembro de 2017, mas os trabalhos tiveram que ser interrompidos no início deste ano em função de um corte de energia, já que o governo anterior teria deixado uma dívida milionária com a empresa responsável pelo fornecimento.

O secretário afirma que não está medindo esforços para reativar o espaço, mas que a atual situação financeira do município tem dificultado a disponibilidade de verba para quitar a dívida com a fornecedora de energia, inviabilizando o prosseguimento das obras, que prevê a reforma do palco, da rede elétrica, do telhado, pintura interna e externa, além da restauração do sistema de ar condicionado e da área das arquibancadas, que receberá um reforço nas estruturas que corria risco de desabamento por conta de uma fissura no muro de contenção.

“Tivemos que interromper a obra há cerca de três semanas em função de um corte de luz. O governo passado deixou uma dívida com a Enel de aproximadamente R$ 19 milhões, e a empresa cortou o fornecimento de energia da parte interna e externa do teatro, o que inviabiliza a conclusão dos trabalhos. Cerca de 60% da restauração interna já foi concluída. Nossa intenção era começar a pintura da fachada esse mês (janeiro), mas como o local fica quase às escuras e acaba sendo alvo de pichadores, tivemos que adiar esse processo. Assim que assumimos a pasta, uma das primeiras medidas foi justamente intervir no teatro, que estava completamente abandonado e com sérios problemas estruturais. O local não recebeu nenhum tipo de manutenção no governo anterior, e estava completamente deteriorado. Mesmo no meio da crise, conseguimos uma verba de mais de R$ 144 mil para essa reforma geral. Muita gente tem me cobrado a entrega do teatro, mas no momento estamos de mãos atadas, não temos recurso para quitar a dívida e finalizar o serviço. Assim que esse problema da falta de energia for contornado, iremos retomar as obras imediatamente. Nossa intenção é devolver o teatro à população de Cabo Frio totalmente revitalizado o mais breve possível” – esclareceu Chopinho.

 

EX-SECRETÁRIOS DE CULTURA AFIRMAM QUE NÃO HOUVE NEGLIGÊNCIA COM O ESPAÇO ENQUANTO ESTIVERAM À FRENTE DA PASTA

José Facury, que foi secretário de Cultura de Cabo Frio entre 2013 e 2015, afirma que não houve nenhum tipo de negligência por parte da pasta com relação ao Teatro Municipal durante esse período. Facury também observou que todas as contas foram quitadas e que o teatro ficou aberto ao público até a entrada do atual governo.

“Quando assumimos a Cultura em 2013, a única coisa que encontramos no Teatro foi a aparelhagem de luz sucateada. A partir daí, terceirizamos a iluminação e som pela Prefeitura. Só que, em função da crise, ficamos sem verba para pagar a empresa durante 2015. Todos que ocuparam o espaço arcaram com a despesa de luz e som, e o Teatro ficou funcionando até dezembro de 2016. Eu fui secretário de Cultura até dezembro de 2015, depois permaneci como funcionário estatutário. Em 2016, a Secretária de Obras fez uma vistoria no Teatro, inclusive entrando por baixo da arquibancada, e não constatou problema nenhum. O único problema apontado por nós era nas varas dos refletores que, pendurado por cabos de aço, necessitariam de uma revisão ou soldagem. A Secretaria de Obras acabou não efetuando a manutenção, mas o espaço permaneceu aberto ao público até a entrada do atual governo” – esclareceu Facury.

Alfredo Gonçalves, que esteve à frente da pasta durante dois meses em 2016, reforçou a afirmação de Facury de que uma vistoria foi realizada e nenhum problema grave foi detectado pelos técnicos. De acordo com ele, os responsáveis pelo atual estado do teatro não foram os secretários que estiveram à frente da Cultura nos últimos governos, mas sim o ex-prefeito, Alair Corrêa, e o atual, Marquinho Mendes.

“Conheço o Facury e o Chopinho, sei o quanto são pessoas corretas. Quanto ao Teatro, estive à frente da Cultura por apenas dois meses, e pouco pude fazer com relação ao espaço. O único projeto que consegui concluir foi viabilizar a reabertura do Solar dos Massa, um dos principais patrimônios do nosso município. Muita gente fica colocando a culpa do sucateamento do teatro e de outros espaços culturais exclusivamente nas costas dos secretários, mas se alguém merece esse demérito, são os dois últimos prefeitos que se revezam no governo há 20 anos. Sem verba, sem material e sem pessoal, fica impossível levar adiante qualquer projeto. Lamento quando vejo secretários brigando, empurrando a culpa para o outro. A gente trabalha dentro de nossas possibilidades, mas sem recursos nada pode ser feito. Quem padece com isso é a população” – disparou Alfredo Gonçalves.

 

ARTISTAS FICAM SEM UM DOS PRINCIPAIS ESPAÇOS CULTURAIS DO MUNICÍPIO

Marcia Sampaio, organizadora do Festival Internacional de Dança de Cabo Frio e responsável por uma companhia de ballet do município, afirma que o fechamento do teatro quase inviabilizou a realização de algumas de suas produções.

“O Studio Fama e algumas produções de teatro que utilizavam o Teatro Municipal em suas apresentações, tiveram que realizar seus espetáculos no Teatro de São Pedro. Eu resisti e consegui realizar minhas produções aqui em Cabo Frio. Tive que montar uma estrutura na Associação Atlética Cabofriense para fazer meu espetáculo de final de ano. A expectativa é grande para a reabertura do teatro, mas enquanto isso não acontece, não nos resta outra opção a não ser recorrer a outros locais” – declarou.

Quem mais sofre com o fechamento do espaço são os grupos teatrais do município. A realização do 15ª edição do Festival de Teatro e Artes de Cabo Frio (Fesq), que aconteceria no final de 2017, acabou inviabilizada. Foi a primeira vez, desde a sua estreia em 2002, que o Fesq não pôde ser realizado, decepcionando artistas e expectadores.

Categorias: Cultura

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