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Após prisões de caciques, renovação na política fluminense é inevitável, segundo analistas políticos | RC24H | O Portal de Notícias da Região dos Lagos

Após prisões de caciques, renovação na política fluminense é inevitável, segundo analistas políticos

Estado amanhece a quarta-feira (22), com três ex-governadores e dois presidentes da Alerj presos


As figuras políticas que comandaram o Estado do Rio nos últimos 20 anos estão atrás das grades. O Estado amanheceu nesta quarta-feira (22), com a notícia da prisão do casal Anthony e Rosinha Garotinho, depois de assistir ao Tribunal Regional Federal da 2.ª Região (TRF2) mandar novamente para a cadeia o presidente da Assembleia Legislativa (Alerj), Jorge Picciani, e os deputados Paulo Melo e Edson Albertassi, todos do PMDB. Desta forma, estão presos três ex-governadores; dois presidentes da Alerj, além de secretários, doleiros e até conselheiros do Tribunal de Contas do Estado (TCE). Um escândalo de corrupção, sem precedentes, jogado na cara do eleitor fluminense, que vive em meio de mais do que uma crise política, mas também financeira e até moral. Como ficará a política fluminense depois de 2016? Para professores de história e analistas políticos, a renovação é inevitável.

 

 

A verdade é que todos esses figurões já pertenceram (ou pertencem) ao mesmo grupo político. Com apoio de Cabral, Garotinho se elegeu governador pela primeira vez em 1998. Em 2002, ele elegeu a mulher, Rosinha Garotinho, ao governo do Estado, ao mesmo tempo em que concorreu à presidência do país, mas foi derrotado. Na mesma eleição, Cabral se tornou senador. Estava então formado um grupo sólido, sem fissuras. Os sinais de desgaste começaram a aparecer em 2006, quando Cabral foi eleito governador, com o apoio do casal Garotinho. Mas ele, com planos próprios de poder, rompeu com os campistas que já eram foco de muitas denúncias, entre elas de uso de recursos do estado, então governado por Rosinha, para financiar uma pré-campanha fracassada à presidência pelo PMDB.

 

 

Desde então, o grupo se dividiu e polarizou a política fluminense. De um lado Anthony e Rosinha, que conseguiu manter a prefeitura de Campos e mandatos de deputados para Garotinho e a filha Clarissa. Do outro, Cabral ladeado de Jorge Picciani e Paulo Melo estendendo o poderio político em todo o Estado, tendo como fiéis escudeiros Luiz Fernando Pezão, que hoje à frente do Rio, e Edson Albertassi, líder do governo na Alerj.  Hoje, todos estão enterrados em denúncias de corrupção e apenas Pezão está fora das grades.

 

Para o professor e analista político, Paulo Cotias, as prisões dos caciques do PMDB nada mais é do que a fatura que as autoridades estão pagando para a recuperação econômica do Estado.

 

“Quem acreditou que não haveria fatura política para a recuperação econômica do Rio de Janeiro enganou-se. Todo esse processo não surtiria efeito se todo o sistema que foi o causador não fosse desmanchado. É claro que o fator crise se faz presente mas o aparelhamento do Estado associado a ela criou uma condição insuportável e insanável caso perdurasse. Como esses esquemas são capilarizados pois as bases estão espalhadas pelos municípios, estamos assistindo o iceberg derreter pelo topo”, acredita Cotias.

 

Para ele, na Região dos Lagos, dois comportamentos serão notados na classe política. “O de fidelidade forçada pelos compromissos e relações que já está evidente e cobrando um caro preço frente a opinião do cidadão; e um outro é o do retorno do discurso pela renovação dos agentes políticos, algo que foi sublimado pelas vitórias dos grupos mais conhecidos e tradicionais na política regional nas últimas eleições. Veja, essa renovação não passa pela introdução das "carinhas de bebê" embalados no berço das mesmas práticas que hoje incomodam a população e sim pela necessidade de experimental algo verdadeiramente novo. Mas esse processo é lento e considero que a velha política mesmo com tudo isso vai demorar morrer”, pontua o professor.

 

Na visão do professor José Francisco de Moura, o Chicão, o PMDB já apresenta rejeição imensa no Estado e o político que estiver ligado a ele tende a pagar alto preço por isso.

 

“A máquina de corrupção eleitoral do PMDB está destruída e isso vai ter implicações nas próximas eleições para os candidatos a majoritárias e proporcional do partido que tem rejeição imensa. E o simples fato de ser identificado com o partido ou pessoas ligadas a ele pode ter implicações negativas e custo político grande.  Isso sem falar em delações premiadas que Picciani e Paulo Melo podem vir a fazer. Também está enfraquecida a parte do judiciário que o PMDB dominavam, principalmente relativo aos tribunais eleitorais, onde sempre conseguiam impugnar candidatos de outros grupos. O que eu vejo é que novas lideranças podem surgir de agora em diante”, analisa Chicão.

 

Para ele, o partido que sai fortalecido dessa história toda é o PRB, do prefeito do Rio de Janeiro, Marcelo Crivella. “O PRB de Crivella sai fortalecido dessa história toda. O PSOL pode ter algum dividendo eleitoral, basicamente em Niterói e no Rio, já que a máquina de corrupção e compra de votos do PMDB está enfraquecida”, prevê o professor.

Categorias: Política

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