SALDO DO FERIADÃO: Crise não afeta vinda do turista mas visitante gasta aquém do esperado

Estabelecimentos como supermercados, lanchonetes e padarias não reclamaram; donos de restaurantes esperavam um movimento maior mas elogiaram público que passou a semana do Saco Cheio na cidade


O comércio de Cabo Frio ficou na maior expectativa durante a semana do Saco Cheio, esta última, que simplesmente lotou a cidade. Nos hotéis, a taxa de ocupação, em alguns casos, chegou a 95%. Com tanta gente, era esperado um movimento bem maior que o ano passado mas, por conta da crise, todo mundo gastou menos que nos últimos anos. De acordo com comerciantes ouvidos pela reportagem do Portal RC24h, a crise não afastou o turista, mas este se viu obrigado a conter gastos.


Muita gente que antes gastava, além de hotel ou casa alugada, com consumo na própria praia, nas barraquinhas e quiosques, passou a integrar a turma do isopor, fazendo compras no supermercado e levando de casa o que beber e comer. 

 


Por outro lado, ainda de acordo com esses empresários, o movimento foi melhor que no último feriado, de 7 de setembro. "A gente esperava mais. Apesar da cidade ter ficado bem cheia, o movimento poderia ter sido melhor. Aqui na Vila Nova o movimento no restaurante foi legal, mas achei que ia ser maior; no quiosque também teve um bom público. No shopping só teve um bom movimento no dia do feriado mesmo, nos outros dias foi bem baixo", disse a empresária Andreia Moreira, que é proprietária de dois restaurantes e um quisoque.


"O público também foi mais ordeiro, no entanto não gastaram. A maioria preferiu fazer as refeições em casa. Por outro lado, temos que destacar que este feriado foi diferente dos últimos anos, em termos de ordenamento público: os visitantes estavam mais ordeiros e o trânsito - que fica uma loucura aqui pela Vila Nova, Praia do Forte e centro -  estava fluindo muito melhor, mais ordenado. Acho que isso também se deve a um trabalho diferenciado que vem sendo desenvolvido pela secretaria de Turismo", acrescentou o sócio-gerente do Costa do Sol, Rafael Soares.


No caso dos lojistas, a realidade foi um pouco diferente. A receita do comércio do centro da cidade deixou a desejar, disseram os vendedores. "Foi um movimento normal e no feriado nós não abrimos. Mas esperávamos que fosse um pouco melhor, mas nem o Dia das Crianças deu tanta força. É a crise, já sabíamos", opinou o vendedor de loja de roupas e acessórios, Erasmo Gide.

 

 

 

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