Doente crônico espera medicamento que não chega em Iguaba

Paciente tem asma crônica e há cerca de 3 meses ele está sem tomar a vacina


Um morador de Iguaba Grande está pedindo socorro. Doente crônico, há cerca de três meses ele está com a saúde de mal a pior já que o medicamento do qual ele depende para ter qualidade de vida não chega no posto de saúde. Ou chega faltando abaixo da quantidade de doses que ele necessita para respirar melhor. Portador de asma crônica, Rogério Farias disse que desde janeiro tem "passado aperto" por conta da falta do remédio Xolair (Omalizumabe), aplicado em forma de injeção.


No auge das crise por que passa, Rogério apela para outro medicamento que toma associado à vacina. "Acabo abusando das doses do outro remédio quando estou passando mal. Ao invés de tomar duas vezes por dia, tomo mais do que é devido, porque não aguento o mal estar", explicou.


O paciente precisa ser medicado com três ampolas a cada 15 dias. "Em dezembro último não tinha (Xolair). Em janeiro e fevereiro, entregaram abaixo da quantidade. Março e abril não houve entrega. Ontem (segunda-feira) me ligaram e fui buscar. Só tinha uma ampola. Quando o Estado não cumpre com o dever de fornecer o medicamento, o município tem que cumprir e isso não está acontecendo", disse. 


A via crucis de Rogério não para por aí. A cada 15 dias ele deve ir até o Rio para que a aplicação seja feita. Acorda às 4 da manhã e segue no carro da saúde municipal. "Vou até o hospital do Fundão (UFRJ) para tomar a vacina". 


A nebulização - oferecida nos postos - não faz efeito para o paciente. "O que o município de Iguaba proporciona para mim não supre a minha necessidade, por isso que faço esse apelo. Não consigo dormir à noite, passo muito mal, falta de ar", desabafou Rogério.


A reportagem do Portal RC24h entrou em contato com a Prefeitura de Iguaba, via assessoria de Comunicação, e aguarda a resposta sobre a regularização na distribuição do medicamento Xolair.

 

 

 

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