Ex-vocalista do grupo Kaoma é assassinada em Saquarema

Loalwa Braz tinha 63 anos. Corpo foi carbonizado e estava dentro do carro da vítima, abandonado em uma estrada


A cantora Loalwa Braz Vieira - ex-vocalista do grupo Kaoma, sucesso do final dos anos 80 e início dos 90 com a lambada - foi encontrada morta dentro de um carro incendiado em Saquarema, na manhã desta quinta-feira (19). O veículo, um Honda Civic, foi encontrado incinerado na Estrada da Barreira, no distrito de Bacaxá, segundo a Polícia Militar. A 124ª DP investiga o caso. O carro estava a 800 metros da pousada onde Loalwa morava e também era proprietária.

 

 


Segundo informações preliminares do comando da PM, dois homens foram vistos saindo da casa da cantora, que fica próximo ao local onde o carro foi localizado. Eles fugiram por uma mata. Ainda não há informações sobre a ligação entre a possível invasão e o crime.


Informações ainda não confirmadas, dão conta que a cantora, que tinha 63 anos, também era membro com Conselho Comunitário de Segurança de Saquarema. 


Loalwa Braz, que se tornou conhecida do grande público ao lado do grupo Kaoma, levou a hoje clássica "Chorando se foi" a nada menos que 116 países ao longo de duas décadas.

 

 

 

De Jacarepaguá para o mundo 

 
De Jacarepaguá, na Zona Oeste do Rio, Loalwa foi morar em Paris, em 1985. Casou-se com um francês e passou a cantar jazz em clubes e casas de show francesas. Formou o grupo Kaoma, que cantava reggae e salsa, e se surpreendeu quando foi convidada para cantar lambada. "Muita gente me criticou porque eu tinha formação clássica e ia cantar música popular", disse em entrevista. 


Talvez por ter sido criada ouvindo ritmos variados, Loalwa não se importou com as críticas e topou o desafio. A lambada explodiu no Brasil no final dos anos 80 e foi levada aos outros países nos anos 90. A cantora começou então seu périplo pelo mundo, fazendo shows em um total de 116 países.

 

 

 

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