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BOCA MIÚDA: Os bastidores da política na Região dos Lagos nesta quinta-feira (18) | RC24H | O Portal de Notícias da Região dos Lagos

BOCA MIÚDA: Os bastidores da política na Região dos Lagos nesta quinta-feira (18)

O bafafá para reprovar as contas de Marquinho Mendes, em Cabo Frio; As expectativas com a publicação do acórdão que afasta Andinho, em Arraial do Cabo


A RAPIDEZ DE MAGNO

Em Cabo Frio, todas as atenções desta quinta-feira (18), ficaram focadas na votação das contas do ex-prefeito Marquinho Mendes (PMDB), na Câmara de Vereadores. Que a queda de braço seria grande, todo mundo já sabia. Mas, o que os vereadores que formam o grupo contrário a MM não esperavam era a rapidez com que a defesa do ex-prefeito, leia-se Carlos Magno, agiria. Antes mesmo da sessão começar, um oficial de justiça chegou à casa legislativa levando uma liminar que suspendia a votação das contas do exercício de 2012. Na alegação, os advogados de Marquinho afirmam que as mesmas estão judicializadas e, portanto, não poderiam ser votadas pelos vereadores.

 

 

 

 

MARQUINHO ESTEVE LÁ

Até Marquinho Mendes esteve na Câmara nesta manhã. Ele teria acompanhado o oficial de justiça, quando o mesmo foi notificar a Casa. Mas, para evitar polêmica, ele saiu de cena rapidinho. Afinal, os ânimos estavam exaltados.

 

 

 

 

 

O DRIBLE DA CÂMARA

A reação do Legislativo demorou, nove horas na verdade, mas chegou. Driblando a liminar, os vereadores votaram e aprovaram, de forma relâmpago, diga-se de passagem, e sem muitas explicações, o parecer da Comissão de Finanças e Orçamento da Casa. A alegação dos procuradores é que a liminar suspendia a votação do parecer do TCE. Mas... o Legislativo tem o poder de julgar as contas e por isso foi votado o parecer da Casa. Detalhe: o mesmo segue a linha do TCE, que reprova as contas de 2012 e está sub judice. Na verdade, a Câmara não conseguiu derrubar a liminar nenhuma.

 

 

 

 

 

 

NEM VAI DERRUBAR,

AFIRMA CARLOS MAGNO

Carlos Magno acha impossível que a liminar seja derrubada. Segundo ele, a tese colocada no mandado de segurança é muito sólida. O advogado disse ainda que chegou a avisar o presidente da Câmara sobre o crime que ele estaria cometendo, ao jugar um parecer que está suspenso, destacando ainda que isso poderia ser interpretado como abuso de autoridade do chefe do Legislativo. Mas o que Magno questiona é a pressa dos vereadores em julgar as contas que estavam há oito anos paradas, agora, às vésperas da eleição municipal.  O advogado vai além e afirma que há perseguição política. “Portanto inexiste o chamado ‘periculum on mora’ para que se reverta a liminar. O ato tem que ser impessoal. Não pode haver pressa só porque estamos no período eleitoral. É um tiro no pé, pois a pressa mostra justamente a perseguição política por parte do presidente da Câmara. Como disse a liminar certamente será mantida”, afirmou Carlos Magno.

 

 

 

 

TEVE VEREADOR QUE VOTOU

ACHANDO QUE A LIMINAR CAIU

A história da votação do parecer da Comissão de Finanças da Casa foi muito estranha.  Marcello Corrêa reabriu a sessão às 19h. Até então, os vereadores teriam sido informados que a liminar tinha sido derrubada. Essa, aliás, foi a afirmação que correu nos corredores da Câmara. O presidente mais que depressa anunciou a aprovação do parecer e encerrou a sessão. Só depois é que a procuradora da Casa foi explicar para os jornalistas presentes o que tinha ocorrido. Depois que a adrenalina baixou, teve vereador que disse que votou para aprovar o parecer, achando que a liminar tinha caído. Será?

 

 

 

NÃO VENCE NO VOTO

E por falar em ânimos exaltados... No meio do bate-boca que a liminar de Carlos Magno gerou, o grupo de vereadores pró MM afirmava que a oposição queria reprovar as contas, para tirar o ex-prefeito da disputa eleitoral deste ano. Segundo eles, os candidatos não vão conseguir vencer Marquinho nas urnas e, por essa razão, querem tira-lo da jogada. Em tempo: MM vem liderando as pesquisas de intenção de votos há meses. Mas é aquela história, se é para enterrar, enterre de uma vez, porque prego que muito apanha logo se destaca.

 

 

 

 

TRABALHO DURO, QUANDO CONVÉM

Manobras políticas à parte, o trabalho na Câmara de Vereadores de Cabo Frio foi duro nesta quinta-feira (18), como aliás não se via há muito tempo. Ao contrário do que vinha acontecendo, em que os edis não compareciam para as sessões, que acabavam suspensas por falta de quórum, a maioria ficou o dia inteiro na casa legislativa, aguardando a liminar. Ou seja, quando é do interesse deles, os vereadores trabalham que é uma beleza. Os servidores públicos de Cabo Frio que o digam. Eles não veem essa movimentação em prol da classe em nenhum momento.

 

 

 

 

CHÁ DE CADEIRA

O presidente da Casa, vereador Marcello Corrêa (PP), por exemplo, passou a tarde sentado na mesa diretora, no plenário, a maior parte da tarde. A cada duas horas ele abria a sessão e a suspendia por mais duas horas. O medo de perder o bonde e a chance de prejudicar o ex-prefeito era tão grande, que ele preferiu não bobear.

 

 

 

PAPAI DISSE NÃO

A determinação do prefeito de Cabo Frio, Alair Corrêa (PP), foi de reprovar as contas do arquirrival dele. E, como não são bobos nem nada, os grupos de Janio Mendes (PDT) e Dr. Adriano (Rede) foram atrás e montaram o blocão anti-Marquinho. Quem ficou numa tremenda saia justa foi Dr. Taylor (PRB). Isso porque, pela ligação que tem com Alair foi pressionado a votar contra MM. Mas, ao mesmo tempo, o partido dele que faz parte da coligação do PMDB, determinou que ele votasse a favor do ex-prefeito. Chegou uma hora que Dr. Taylor sumiu, para espairecer e pensar no que fazer. No final... ele votou para aprovar o parecer da Comissão de Finanças da Casa.

 

 

 

 

ONDE HÁ FUMAÇA...

Em Arraial do Cabo, uma fumacinha contínua, estranhamente, foi vista saindo da chaminé da churrasqueira da Secretaria Municipal de Eventos. Há quem diga que membros do governo passaram o dia queimando documentos.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

TEQUINHO ASSUME

A expectativa é que nesta sexta-feira (19), o presidente da Câmara, Luciano Tequinho, seja notificado pela Justiça e assuma a Prefeitura cabista. Apesar dos esforços de Andinho, que insiste em afirmar que ele vai continuar no cargo até o final do mandato, em 31 de dezembro. O que se espera é que a publicação do acórdão pela Justiça saia nos próximos dias. Com isso, a expectativa é que na mesma publicação saiam as regras para a eleição indireta, como prazo e os termos em que a mesma deva ocorrer.

 

 

 

IRONIA DO DESTINO?

A aposta é que Tequinho possa ser candidato a vereador e ao mesmo tempo prefeito da cidade. Jurisprudência existe, pois caso parecido já aconteceu no município cabista. Aliás, lá atrás, o grande sonho de Tequinho era ser candidato a prefeito, com o apoio de Andinho. Ironia do destino ou não, agora ele pode ser prefeito, não nos moldes que ele almejou, mas vai.

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