BOCA MIÚDA: Os bastidores da política na Região dos Lagos nesta quarta-feira (17)

O 'mimimi' de Andinho; O silêncio de Tequinho; As contas de Marquinho Mendes; A falsa pesquisa eleitoral; Campanha vetada na Câmara de Búzios


MIMIMI DE ANDINHO

O prefeito de Arraial do Cabo, Wanderson Cardoso de Brito, o Andinho, passou a manhã desta quarta-feira (17) tentando se explicar nos veículos de comunicação parceiros. O objetivo era tentar colocar a culpa pela cassação na oposição. No entanto, o discurso da ministra do TSE foi muito claro, ele foi cassado porque trocou votos por títulos de propriedade, com objetivo de se reeleger, numa manobra política. Mas o que Andinho esqueceu é que ele cometeu o mesmo feito neste ano e pior do que isso, tenta eleger o primo de primeiro grau a prefeito. O que é contra a lei eleitoral.

 

 

FORA DO CARGO

Apesar do grande esforço do prefeito cabista, para tentar convencer a população de que ele vai permanecer no cargo até o fim do mandato, as explicações não colaram.  Segundo os advogados, a defesa pode até entrar com um “Embargo de Declaração”. Mas isso será feito com Andinho e Reginaldo Mendes fora dos cargos. Depois que a decisão do TSE for publicada, o prefeito e o vice terão que deixar as funções públicas imediatamente. Essa sim é a decisão da terceira instância.

 

 

 

 

TEQUINHO ASSUME

Com Andinho fora, quem vai assumir a Prefeitura é o presidente da Câmara, vereador Luciano Tequinho. Isso até o Legislativo convocar a eleição indireta, que será quando os edis vão escolher, entre os nove membros da Casa, quem vai ser o prefeito até o fim do ano.

 

 

O MAIS PROFUNDO SILÊNCIO

Tentamos entrar em contato com Tequinho na manhã desta quarta-feira (17), para sabe se ele já sabe quando terá que assumir a prefeitura. Mas, o presidente da Câmara preferiu ficar em silêncio. Claro! Ele é do grupo de Andinho e com certeza estava esperando a nova jogada para poder se posicionar.

 

 

AS CONTAS DE MARQUINHO

Em Cabo Frio, a expectativa é a votação das contas de ex-prefeito Marquinho Mendes (PMDB), que está na pauta da sessão plenária da Câmara de Cabo Frio desta quinta-feira (18). Os vereadores vão analisar os pareceres do Tribunal de Contas do Estado do Rio (TCE).  O parecer da Comissão de Finanças da Casa também será apresentado. Tanta expectativa tem fundamento. Caso rejeitem as contas, os vereadores acabam com os planos de Marquinho Mendes de voltar para a Prefeitura. Vamos ver onde isso vai parar.

 

 

CONTAS DE 2012

PODEM SER REPROVADAS

Ao que tudo indica, as contas de 2008, 2009, 2011, 2013 e 2014 serão aprovadas, com ressalvas. Mas as de 2012, vai dar muito “pano pra manga”, conforme diz o jargão popular. Essa já foi parar na Justiça e gerou grandes entraves entre Marquinho e os vereadores. A Câmara deve seguir a recomendação do TCE e deve reprovar as contas do referido período. O parecer está na pauta, resta saber se a sessão vai ter quórum ou não. Uma vez reprovadas, MM entra para o hall dos ‘fichas sujas’ e vai ter que recorrer à Justiça para manter a candidatura.

 

 

 

PESQUISA FALSA

A Ágora Pesquisas emitiu comunicado à imprensa alertando sobre falsa pesquisa eleitoral falsa que está circulando em Cabo Frio. A sondagem teria sido realizada entre 24 e 27 de junho deste ano e foi assinada por o Agora Instituto de Pesquisa e mostra o ranking dos candidatos a prefeito da cidade. Mas, segundo a empresa especializada em pesquisas, a mesma é falsa e tem o objetivo de enganar o eleitor. "Em virtude da credibilidade da Ágora Pesquisa, alguns candidatos ou simpatizantes se utilizaram de nosso nome para divulgar pesquisas falsas com candidatos da cidade de Cabo Frio. Comunicamos que a pesquisa com imagem em anexo NÃO FOI REALIZADA PELA EMPRESA ÁGORA.

 

 

SEM CAMPANHA NA CÂMARA DE BÚZIOS

A Câmara de Vereadores de Búzios, por iniciativa do presidente da Casa, vereador Henrique Gomes, decidiu que está proibido o exercício de atividade eleitoral aos servidores da Câmara, tanto efetivos quanto comissionados, nos dias úteis, entre às 8h e 17h, horário em que ocorre o expediente regular desta Casa Legislativa.  A justificativa é que: o servidor da Câmara exerce um cargo público, que é pra toda a sociedade, então não pode se manifestar publicamente a determinado candidato no horário de trabalho. Após isso é claro que a manifestação é livre. Outra medida importante é que não se use os computadores da Casa para questões partidárias, esse ato é na verdade o cumprimento da lei constitucional.  Se isso ocorrer quem será responsabilizado será o parlamentar.

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