Botafogo precisa de campanha de time que luta pelo título para fugir da queda


Os números dão a dimensão do desafio. Para se livrar do rebaixamento, a contar da partida desta quarta-feira contra o Coritiba, às 21h, no Couto Pereira, o Botafogo precisa quase que dobrar o seu desempenho: são necessários 16 pontos dos 27 ainda em jogo, um aproveitamento de 59,2%, muito superior aos 34,4% que o time construiu em 29 rodadas. Além disso, atualmente, o Glorioso tem 73% de risco de jogar a Série B em 2015.
 
Apostando que números não entram em campo, Vagner Mancini usa um discurso de otimismo para manter seus jogadores confiantes de que é possível evitar a queda.
 
"Temos que ser otimistas. Uma das referências é a vitória contra o Corinthians (na Arena Amazônia), que deve seguir como exemplo nesses nove jogos" destacou o técnico, que não ignora, porém, o peso psicológico da matemática.
 
"O jogo (contra o Coritiba) para a gente é de matar ou matar. A palavra morrer não existe no nosso vocabulário. Nessa hora tem de mostrar para o atleta que, se vier uma derrota, ficamos na zona desconfortável", disse Mancini.

Olimpíada deve fechar o Maracanã por seis meses e deixar Rio sem futebol
 
Contra um adversário que vive situação ainda mais crítica, os botafoguenses precisarão superar um retrospecto altamente negativo. Como visitante, a equipe venceu apenas uma partida — 2 a 0 no Palmeiras, em Presidente Prudente, na oitava rodada.

A Olimpíada fará o futebol carioca reviver em 2016 um problema enfrentado em meados de 2013: a falta de estádio disponível para jogos. Por causa dos Jogos Olímpicos, o Maracanã e o Engenhão devem fechar suas portas para os clubes da cidade. Deixarão, assim, a capital do Estado sem locais suficientes para receber partidas de três grandes clubes do Rio: Botafogo, Flamengo e Fluminense.
 
Situação como esta já ocorreu de março de julho do ano passado. Durante esse período, o Maracanã esteve em reforma e depois reservado para a Copa de 2014. Já o Engenhão permaneceu interditado por problemas em sua cobertura. São Januário, estádio do Vasco, funcionou, mas não recebeu muitos jogos de outros clubes já que também serve como campo de treinamento para o Cruzmaltino. A maior parte das partidas dos times cariocas, então, aconteceu em Volta Redonda (a 127 km), no estádio Raulino de Oliveira.
 
Oficialmente, ainda não se sabe quando o Maracanã e o Engenhão terão de ser fechados para a Olimpíada. Fato é que o evento vai, sim, monopolizar a utilização dos estádios por um determinado período. Período este, aliás, que não deve ser pequeno, principalmente no caso do Maracanã. Segundo o UOL Esporte apurou, a concessionária que administra estádio já conta que o espaço feche por seis meses em 2016.
 
O Maracanã receberá as cerimônias de abertura e encerramento da Olimpíada e Paralimpíada, além de partidas de futebol. Para tudo isso, não precisará de obras. Mesmo assim, terá que ficar fechado durante a Olimpíada e antes disso para a instalação de iluminação especial, tocha, etc.
 
Só pelos eventos e partidas olímpicas em si, já são quase dois meses de fechamento: de 5 de agosto a 18 de setembro (a Olimpíada vai de 5 a 21 de agosto e a Paralimpíada, de 5 a 18 de setembro). Já a preparação do Maracanã para os Jogos e as cerimônias deve durar mais quatro meses. Leonardo Gryner, hoje vice-diretor geral do Comitê Organizador da Rio-2016, já havia antecipado o fechamento ainda em 2012.

Com 11 vitórias nos últimos 14 duelos, Bota vai esperançoso contra o Coxa

O Botafogo precisa desesperadamente de um bom resultado para tentar sair da zona de rebaixamento do Campeonato Brasileiro, e o Coritiba, próximo adversário, traz boas recordações recentes ao Alvinegro. Nos últimos 14 confrontos, o Glorioso venceu 11, perdeu dois e empatou um. A equipe paranaense, no entanto, também necessita muito da vitória – é o lanterna da competição com 29 pontos, um a menos que o time carioca, e estará dentro de casa, no Couto Pereira.

Em Curitiba, o duelo fica mais apertado. O Coxa tem nove vitórias, e o Botafogo, cinco – houve sete empates. A última vitória alvinegra no Alto da Glória foi em 2012, quando fez 3 a 2, com dois gols de Lucas e um de Vítor Junior. Aquela partida marcou a estreia de Dória, então com 17 anos.

No primeiro turno deste Brasileiro, o Bota venceu por 1 a 0, em Volta Redonda, com gol de Bolatti (assista no vídeo acima). Jobson afirmou que, apesar de jogar fora de casa nesta quarta, o time precisa ir para cima. Afinal, só a vitória interessa num confronto direto.

"Nós temos que tentar a vitória, sim, repetir a disposição que o time mostrou no jogo contra o Corinthians. Não tem história. Contra o Sport, ficou um pouco de frustração pelo resultado (1 a 1), e acho que poderíamos ter vencido, mas temos que ver o que erramos e ir para Curitiba em busca dos três pontos", afirmou o atacante.

Se depender do histórico do confronto, torcedores alvinegros e alviverdes podem esperar gols no Couto Pereira. Há 36 anos (27 jogos) que um duelo não termina 0 a 0. A média de gols quando estas equipes se enfrentam no Brasileiro é de 2,8 por partida.

Presidente do São Paulo nega chegada de Jefferson: ‘Dênis será nosso goleiro’
 
O presidente do São Paulo, Carlos Miguel Aidar, falou à imprensa nesta terça-feira sobre os jogadores do Tricolor convocados para a seleção, criticou a CBF, negou as chegadas de Wesley, do Palmeiras, e Jefferson, do Botafogo e mais.
 
"Nem Wesley nem Jefferson. O São Paulo já definiu que vai seguir com o Dênis como seu goleiro para 2015. Nunca teve oportunidade de jogar sem a pressão natural da presença Rogério Ceni. Vai ter que mostrar seu valor a partir de janeiro. Estamos apostando nele como goleiro titular e o Renan como substituto. Qualquer oportunidade pode surgir, mas não no gol. Já está definido que será o Dênis no Campeonato Paulista e no Brasileiro do ano que vem", afirmou Carlos Miguel Aidar.

Sequência fora do Rio não desanima Mancini: "Jogar fora de casa é melhor"

Treinador do Botafogo vê time mais forte quando atua no contra-ataque e lamenta falta de um meia para organizar jogo Manaus, Volta Redonda, Curitiba e Manaus novamente. Quem olha os locais dos jogos do Botafogo no Campeonato Brasileiro dificilmente imagina que o time é o mandante de três destas partidas. Porém, o fato de estar atuando fora do Maracanã e da cidade do Rio de Janeiro, ao menos no discurso, não incomoda Vagner Mancini. O técnico alvinegro vê alguns pontos positivos no fato de a equipe passar a jogar tanto fora do Maracanã.

O principal motivo é o fato de o Botafogo jogar melhor fora de casa. Na visão do treinador, o estilo de jogo do Alvinegro, que carece de um meia que saiba colocar a bola no chão e organizar as jogadas, rende melhor quando atua no contra-ataque.

"O Botafogo hoje joga de uma forma em que fora de casa é melhor. Não tenho às vezes peças necessárias para atuar dentro e pressionar. Nossa equipe é de muita marcação. Fora, quando somos atacados, acabamos nos sobressaindo. É muita gente de marcação, velocidade e de pouca organização. Por isso temos tido mais êxitos fora" explicou Mancini.

Contra o Corinthians, há duas rodadas, o Botafogo levou o jogo para Manaus e venceu por 1 a 0. Depois, mandou sua partida contra o Sport em Volta Redonda, por conta de penhoras que têm ocorrido nas rendas do Maracanã. Empatou em 1 a 1. Agora, nesta quarta-feira, pegará o Coritiba no Paraná, como visitante, mas, no sábado, mandará novamente um jogo em Manaus: o clássico diante do Flamengo.

Vamos viajar na terça-feira agora e ficaremos juntos até domingo. Isso é muito importante neste momento, um fica sabendo dos problemas dos outros

Jobson pede superação ao time alvinegro contra o Coritiba

O atacante Jobson sabe que o Botafogo precisa ir em busca da vitória contra o Coritiba, no jogo da noite desta quarta-feira, às 21h. Por isso, ele usou como exemplo o jogo contra o Corinthians, na Arena da Amazônia, em Manaus, quando o Botafogo se superou em campo e venceu por 1 a 0.

"Devemos ter aquela vontade do jogo contra o Corinthians. Temos que ver os erros do jogo contra o Sport e ir para lá (em Curitiba) para vencer", disse.

Jobson será novamente titular diante do Coxa. Ele reestreou com a camisa alvinegra no último domingo, no empate de 1 a 1 com o Sport. O atacante teve bastante movimentação no setor ofensivo, mas passou em branco. Nem por isso ele desanima.

"Tenho que pegar mais confiança. Agora é treinar bastante. O tempo que fiquei fora teve uma parte boa, pude treinar mais. Acho que vou melhorar muito agora", comentou o camisa 10.

Liberado para jogar graças a uma liminar obtida pelo Botafogo no Superior Tribunal de Justiça Desportiva (STJD), o atacante terá a situação dele definida quinta-feira. Esta mesma liminar será julgada pelo STJD.

O atacante alvinegro foi punido com quatro anos de suspensão na Arábia Saudita, onde defendeu o Al-Ittihad, por ter se recusado a fazer um exame antidoping. Os advogados do atleta entendem que esta punição não é válida em âmbito mundial.

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