Para evitar retrocessos

País passa por momento crucial, quando Dilma e Aécio se enfrentam para ocupar o cargo maior da Nação e Pezão e Crivella almejam o Palácio Guanabara


Faltam menos de duas semanas para o segundo turno das eleições em que escolheremos o presidente dessa República chamada Brasil e o governador do nosso Rio de Janeiro. A hora é de escolhas cruciais para o nosso futuro e no atual caso, onde Dilma Roussef e Aécio Neves se enfrentam para ocupar o cargo maior da Nação e Luis Fernando Pezão e Marcelo Crivella almejam o Palácio Guanabara, o voto é de exclusão. Quem você não gostaria de ver de jeito nenhum sentado nessas cadeiras? Escolha o outro.

Pra presidente, repetirei o voto do primeiro turno, em Dilma Roussef. O governo do PT errou por demais, decepcionou na ética, mas avançou em muitos outros setores, tirou o Brasil do mapa da fome, formou milhares de pobres e favelados em universidades públicas e privadas, através de programas de inclusão e se a gestão da economia não foi lá essas coisas (nos dois últimos anos, mesmo assim diante de um quadro internacional de quebradeira), vale lembrar que o chamado “pai do Real” entregou o Brasil quebrado para Lula após 8 anos de mandato, o que não acontece agora. Aécio representa a volta ao passado, a política de arrocho, a varrer o lixo da corrupção para debaixo do tapete, sem apuração e sem o olho da imprensa.

Para governo do Estado a situação é mais complicada, mas há um lado “meno male” nessa história. Se fomos às ruas gritar “fora Cabral” no ano passado, Pezão seria uma opção descartada, correto? Não, errado. Diante do descalabro que é termos uma denominação religiosa que representa o atraso no controle do Estado, melhor eleger Pezão e fiscalizá-lo. Essa gente da Iurd é perigosa e pode querer transformar suas crenças em regras para todos. E esse mal, vivido pelos povos do Oriente, é o pior de todos.


*Renato Silveira é jornalista.

Categorias: Opinião

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