Associação de Engenheiros de Cabo Frio promove workshop que incentiva lei de vistorias em edifícios

O evento é gratuito e acontece nesta terça-feira (19). Este será o primeiro encontro entre os profissionais da área focado neste tema


Associação dos Arquitetos e Engenheiros da Região dos Lagos (ASAERLA) promove, na terça-feira (19), às 18h, um Workshop sobre Autovistoria Predial em Cabo Frio, no auditório da Universidade Estácio de Sá. Em 2013 uma lei que determina a obrigatoriedade da realização de vistorias técnicas em edificações do município do Rio de Janeiro foi sancionada e o objetivo da Associação é conseguir um decreto que regulamente o processo na Região também. Este será o primeiro encontro entre os profissionais da área na Região.


A ideia é implantar regras parecidas com as que vigoram no Rio, onde o condomínio, através do síndico, administrador ou proprietário, fica responsável por realizar vistorias técnicas periódicas, com intervalo máximo de cinco anos, para verificar as condições de conservação, estabilidade e segurança do edifício. Todas os edifícios estarão sujeitos à obrigatoriedade, exceto se a edificação tiver menos de cinco anos de construção.


Segundo Luciano Silveira, engenheiro e conselheiro do CREA e da ASAERLA, não apenas os profissionais da área estão convidados, mas os síndicos e técnicos, pois a ação é de interesse de todos. “O projeto surgiu após a queda do Edifício da Liberdade, no Centro do Rio. As pessoas esquecem que, na Região dos Lagos, temos muitos prédios antigos. As vezes as estruturas estão abaladas, mas não são visíveis aos olhos”, explica ele.


Há pouco mais de um mês, na Avenida Assunção, Centro de Cabo Frio, um prédio chegou a ser interditado após o aparecimento de rachaduras no piso, causadas por uma chuva forte que caiu durante a madrugada do dia 12 de julho. Os funcionários do local, que denunciaram o fato, suspeitaram da estrutura do edifício. Mas, após a vistoria da Defesa Civil, o local foi liberado.


O projeto da implantação da lei na Região quer evitar que casos como estes aconteçam novamente e que, tragédias maiores, como a do Centro do Rio onde o edifício desabou, se repitam.

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